10/09/2025 às 13:57
Globalmente, são cerca de 727 mil vidas perdidas a cada ano ‧ Foto: divulgação
O Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, chama atenção para um problema de saúde pública que ainda carrega estigmas e silêncios. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é hoje a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no Brasil. Globalmente, são cerca de 727 mil vidas perdidas a cada ano, além de milhões de tentativas que deixam marcas em famílias e comunidades inteiras.
Especialistas ressaltam que a tentativa prévia é um dos maiores fatores de risco para novos episódios, o que reforça a importância de políticas públicas eficazes e do acolhimento imediato a quem precisa de ajuda.
Onde buscar apoio
O Brasil conta com canais de acolhimento que funcionam de forma gratuita e sigilosa:
CVV – Centro de Valorização da Vida: atendimento 24 horas pelo número 188 ou pelo site cvv.org.br
SAMU – 192: em casos de urgência e emergência;
Hospitais gerais e especializados em saúde mental, além dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), espalhados por diversas cidades do país, que oferecem acompanhamento multiprofissional.
Organizações da sociedade civil também têm papel importante na prevenção e no suporte às famílias, promovendo grupos de apoio, palestras e ações educativas para quebrar o tabu em torno do tema.
Desde 2014, a campanha Setembro Amarelo, coordenada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), vem ganhando espaço em todo o território nacional. Em 2025, o lema se mantém atual: “Se precisar, peça ajuda!”.
O recado é claro: falar sobre saúde mental salva vidas. É preciso abrir espaço para o diálogo, reconhecer sinais de sofrimento e oferecer caminhos de acolhimento. Mais que números, cada vida importa e cada gesto de atenção pode ser decisivo.
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