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PF deflagra Operação Nova Capistrum no Rio de Janeiro e na Paraíba

As diligências foram realizadas para apurar a atuação de organizações criminosas e milícias na coação de eleitores, financiamento ilícito de campanhas eleitorais e inserção de representantes no poder público municipal.

Da Redação Repórter PB

03/12/2025 às 06:20

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Imagem Operação Nova Capistrum deflagrada pela PF

Operação Nova Capistrum deflagrada pela PF ‧ Foto: Reprodução

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Nessa terça-feira (2/12), a Polícia Federal, com o apoio do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), deflagrou a Operação Nova Capistrum com o objetivo de apurar as práticas de uma organização criminosa que atua de forma estruturada para interferir indevidamente no processo democrático em Macaé/RJ.

Na ação de hoje, policiais federais da Delegacia de Polícia Federal em Macaé (DPF/MCE) cumpriram 21 mandados de busca e apreensão no município de Macaé e no estado da Paraíba. As medidas judiciais foram expedidas contra os principais articuladores do esquema, incluindo empresários, políticos e servidores públicos.

As apurações revelaram que empresas ligadas aos suspeitos mantinham contratos com a Prefeitura e a Câmara Municipal de Macaé, sendo utilizadas como instrumentos para lavagem de dinheiro e favorecimento político.

A investigação apurou a atuação de facções criminosas e milícias na coação de eleitores, no financiamento ilícito de campanhas e na inserção de representantes no poder público municipal por meio de apoio político, financeiro e territorial aos então candidatos, hoje eleitos.

Além disso, as diligências identificaram o uso de empresas clandestinas de internet e de distribuidoras de gás utilizadas para atividades ilícitas. Também foram constatadas práticas como peculato, caixa dois eleitoral e ameaças a candidatos independentes.

Entre os alvos, estão indivíduos com forte atuação no tráfico de drogas e lideranças de um grupo narcotráfico com domínio territorial em comunidades locais, além de outros investigados por movimentações financeiras suspeitas. Segundo informes em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), as operações somam centenas de milhões de reais.

Os investigados poderão responder pela prática dos crimes de corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Fonte: Repórter PB

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