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ato público

Nilvan afirma que prisão de Bolsonaro busca retirá-lo da disputa presidencial de 2026

No pronunciamento, Nilvan acusou o que chamou de “sistema” de agir nos bastidores para reconfigurar interpretações legais e criar obstáculos à atuação política de Bolsonaro

Por Pereira Jr. • Articulista Polí­tico

24/11/2025 às 09:33

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Imagem Nilvan Ferreira e Marcelo Queiroga

Nilvan Ferreira e Marcelo Queiroga ‧ Foto: divulgação

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Durante um ato público realizado neste domingo (23/11) no Busto de Tamandaré, em João Pessoa, o comunicador Nilvan Ferreira voltou a comentar a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em discurso direcionado aos apoiadores presentes, Nilvan apresentou sua interpretação sobre o pedido de prisão preventiva e seus impactos no cenário eleitoral de 2026.

Às vésperas de sua filiação oficial ao Partido Liberal, Nilvan afirmou que a decisão judicial que levou Bolsonaro à prisão representa, segundo ele, uma estratégia político-institucional para impedir que o ex-presidente participe das próximas eleições presidenciais. Para o comunicador, a medida seria uma forma de proteger o projeto de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No pronunciamento, Nilvan acusou o que chamou de “sistema” de agir nos bastidores para reconfigurar interpretações legais e criar obstáculos à atuação política de Bolsonaro. Ele reforçou que, em sua visão, o objetivo seria impedir que o ex-presidente faça campanha, circule pelo país ou utilize as redes sociais — fatores que, segundo ele, poderiam influenciar o resultado eleitoral.

“O que está acontecendo não é sobre golpe, nem sobre as narrativas que tentam empurrar goela abaixo do povo. É sobre um movimento claro: tirar Bolsonaro da disputa. Não deixar ele falar, não deixar ele ir às ruas, não deixar ele enfrentar o Lula nas urnas”, declarou.

Nilvan acrescentou que, se Bolsonaro representasse pouca ameaça ao projeto eleitoral da esquerda, não haveria, em sua leitura, tamanho esforço para afastá-lo do pleito. Para ele, a prisão preventiva integra uma estratégia mais ampla de neutralização política.

O ato deste domingo reuniu apoiadores e militantes do ex-presidente e marcou mais um capítulo do acirramento da disputa narrativa em torno dos desdobramentos jurídicos e políticos que envolvem Bolsonaro e o cenário eleitoral de 2026.

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