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oposição

Efraim mira repetição da aliança com Pedro Cunha Lima e abre debate sobre união no 1º turno

Apesar do discurso de coesão, a realidade impõe obstáculos. Já estão postos nomes como o do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP)

Por Pereira Jr. • Articulista Polí­tico

17/09/2025 às 09:26

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Imagem Senador, Efraim Filho

Senador, Efraim Filho ‧ Foto: União Brasil

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A movimentação do senador Efraim Filho (União-PB) em Brasília, ao se reunir com o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), reforçou o discurso de unidade das oposições para as eleições de 2026. O encontro, marcado por clima de sintonia, recoloca no tabuleiro a possibilidade de uma frente ampla contra o atual grupo governista.

Efraim destacou a intenção de reeditar a parceria com Pedro Cunha Lima (PSDB), repetindo a fórmula de 2022, quando conquistaram vitória para o Senado e quase levaram o governo no segundo turno, alcançando 48% dos votos. Esse dado mostra que a oposição já provou força eleitoral em grandes colégios como João Pessoa e Campina Grande.

Apesar do discurso de coesão, a realidade impõe obstáculos. Já estão postos nomes como o do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), ventilado para o governo, além de lideranças conservadoras ligadas a Sérgio Queiroz (NOVO) e setores bolsonaristas. Cada qual carrega seu capital político e interesses próprios. A grande questão é: quem abrirá mão para consolidar uma única candidatura competitiva no primeiro turno?

Analistas políticos têm avaliado que a oposição, se dividida, tende a repetir erros passados e fragmentar votos. A experiência de 2022 mostrou que a união em torno de Pedro e Efraim rendeu resultados expressivos. No entanto, também há a leitura de que a unidade só se materializará mediante um acordo pragmático, que envolva espaço na chapa, garantias futuras de poder e alinhamento de projetos.

A possibilidade de uma unidade plena já no primeiro turno existe, mas depende de articulação política madura e da capacidade de acomodar interesses diversos. O encontro entre Efraim e Cássio sinaliza disposição nesse sentido, mas o cenário ainda é incerto. O risco maior é repetir a fragmentação, enfraquecendo a oposição e facilitando a vida do grupo governista.

Tenho dito,

Pereira Júnior

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