15/08/2025 às 20:15
A crescente geração de oportunidades de trabalho levou o Estado da Paraíba a bater um novo recorde: atingiu a menor taxa de desocupação de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (14), mostram que o índice de pessoas desempregadas caiu para 7% no 2º trimestre deste ano, uma queda de 1,7 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024.
Com a queda na taxa para 7% no 2º trimestre deste ano, a Paraíba agora está entre os três Estados do Nordeste com menor taxa de desocupação. Ceará e Maranhão estão empatados com 6,6% e a Paraíba vem em seguida com 7%. Já os Estados de Pernambuco (10,5%), Bahia (9,1%) e Piauí (8,5%) são as maiores da Região.
QUEDA DE 18% NA DESOCUPAÇÃO – Segundo ainda os dados da pesquisa do IBGE, o número de pessoas desocupadas caiu 18,6% no 2º trimestre deste ano em relação ao ano passado. Em números absolutos caiu de 154 mil (2º tri de 2024) para 126 mil (2º tri de 2025). Já a população ocupada atingiu 1,790 milhão de pessoas, alta de 7% sobre o ano passado.
O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, comemorou mais um indicador social positivo e agora histórico do Estado da Paraíba. “A forte queda na taxa de desocupação (18,6%) ainda no 2º trimestre deste ano, quando a economia ainda não é tão aquecida em relação ao segundo semestre, mesmo com uma taxa de juros alta no cenário macroeconômico, mostra a força da política de desenvolvimento do Estado da Paraíba somado ao programa de incentivo ao setor privado. Além disso, o Governo Estado vem investindo fortemente com recursos próprios em obras públicas a cada ano de forma crescente, mas sempre ancorado numa gestão fiscal equilibrada e responsável”, pontuou.
Segundo Marialvo, “essa pesquisa do IBGE indica ainda que a expansão na quantidade de ocupações ocorreu não apenas neste ano, mas ao longo dos dois governos João Azevêdo. Ou seja, temos um desempenho consistente tanto na queda da desocupação como na geração de emprego neste Governo”.
E acrescentou: “Para se ter uma ideia, dados contabilizados pelo Caged apenas de empregos formais com carteira assinada mostram que já criamos de 2019 até junho deste ano mais 1,2 milhão de empregos no Estado, com saldo de 122 mil postos, que é outro recorde histórico neste indicador. Nunca geramos tantos postos de empregos em seis anos seguidos. Nem mesmo no ano mais crítico da pandemia em 2020 deixamos de ter saldo positivo no emprego”, detalhou.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, os três segmentos na Paraíba que mais cresceram com novas ocupações no 2º trimestre deste ano sobre o ano passado foram construção (140 mil para 165 mil); indústria (148 mil para 160 mil) e alojamento e alimentação (hotéis, pousadas, restaurantes/bares/lanchonetes de 76 mil para 88 mil.
SOBRE A PESQUISA DO IBGE – A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. A amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios de todos os estados, que são visitados a cada trimestre. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nesta pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país.
TAXA DE DESOCUPAÇÃO NOS ESTADO DO NE (2º TRIM DE 2025)
ESTADO DO NORDESTE | TAXA DE DESOCUPAÇÃO |
Ceará | 6,6% |
Maranhão | 6,6% |
PARAÍBA | 7,0% |
Rio Grande do Norte | 7,5% |
Alagoas | 7,5% |
Sergipe | 8,1% |
Piauí | 8,5% |
Bahia | 9,1% |
Pernambuco | 10,4% |
Fonte: Repórter PB
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