25/06/2023 às 22:27
A deputada Tabata Amaral (PSB-SP), da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou estar descontente com a política atual de emendas orçamentárias secretas e a acolhida do líder venezuelano, Nicolás Maduro. A declaração aconteceu em uma entrevista publicada pelo jornal Estadão. Ela argumenta que a política não deve ser restrita a questões de cargos e emendas, ressaltando seu descontentamento com o estado atual de outros recentes acontecimentos.
Ela criticou decisões recentes apoiadas pelo governo, como o enfraquecimento dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, bem como a inclusão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no teto de gastos. Amaral defende uma abordagem mais técnica e menos corrupta para a alocação de cargos e emendas.
Amaral expressou preocupação com a inclusão do Fundeb no limite de gastos, uma decisão que considera um erro grave que poderia afetar a educação. Ela pede uma abordagem política mais abrangente e equilibrada, em vez da tradicional mentalidade de “tudo ou nada”.
A deputada reitera seu papel de questionar e criticar políticas governamentais prejudiciais à população. Suas críticas não são direcionadas a indivíduos específicos, mas às políticas e ações que ela considera erradas.
Por fim, Amaral expressou frustração com o rumo do governo, principalmente com a velha política do pagamento de emendas orçamentárias secretas e o apoio à ditadura de Maduro como exemplos de preocupações.
“É uma frustração. Quando eu pontuo que é um erro pagar orçamento secreto é porque eu levo a sério o combate à corrupção. Quando eu pontuo que é um erro elogiar a ditadura de Maduro, é porque eu acredito que a ditadura não pode ser recebida com honra, seja de direita ou esquerda. Essas frustrações e as pontuações que eu faço, que muita gente não entende, vêm desse lugar”, disse a deputada ao Estadão.
Fonte: hora brasília
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