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Galdino: veto presidencial pode tirar R$ 200 milhões da Paraíba em emendas

Para o presidente da ALPB, a consequência do veto não se limita à perda de espaços políticos

Da Redação Repórter PB

17/07/2025 às 13:59

Imagem Presidente da ALPB, Adriano Galdino

Presidente da ALPB, Adriano Galdino ‧ Foto: divulgação

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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (Republicanos), reagiu com preocupação à decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de vetar o projeto que ampliaria o número de deputados federais de 513 para 531. A medida, publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (17), poderá reduzir a representatividade da Paraíba tanto na Câmara Federal quanto na esfera legislativa estadual.

Com base nos dados atualizados do último Censo do IBGE, o projeto previa uma redistribuição das cadeiras na Câmara dos Deputados. Pela nova proporcionalidade, a Paraíba perderia duas vagas, caindo de 12 para 10 parlamentares federais. Em efeito direto, a ALPB também seria afetada: o número de deputados estaduais cairia de 36 para 30 cadeiras.

“Essa diminuição afetará também a Assembleia Legislativa da Paraíba. Ou seja, é uma perda dupla: menos recursos e menos vozes defendendo os interesses do nosso estado, tanto em Brasília quanto aqui”, criticou Galdino.

Para o presidente da ALPB, a consequência do veto não se limita à perda de espaços políticos. Galdino estima que a Paraíba pode deixar de receber cerca de R$ 200 milhões anuais em emendas parlamentares, valor que teria impacto direto em obras, ações sociais e projetos regionais.

“Isso representa não apenas perda de representatividade no Congresso, mas também a retirada de importantes recursos que ajudam a desenvolver o nosso estado”, completou.

A decisão de Lula ainda pode ser revertida pelo Congresso Nacional, que deverá analisar o veto em sessão conjunta. No entanto, o cenário político não é animador para os defensores da proposta. O projeto havia sido aprovado com margens estreitas — 270 votos na Câmara e 41 no Senado — e perdeu força após críticas públicas e desgastes entre os parlamentares.

Nos bastidores, parlamentares avaliam que o impacto fiscal e a baixa popularidade da medida tornam pouco provável uma mobilização capaz de derrubar o veto.

Galdino, por sua vez, reforça o apelo à bancada paraibana em Brasília e cobra articulação em defesa da manutenção da atual representatividade.

Fonte: Repórter PB

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