11/05/2025 às 11:43
Um caso inicialmente tratado como desaparecimento teve desfecho trágico e chocante na tarde deste sábado (11), quando a Polícia Civil da Paraíba prendeu em flagrante um jovem de 29 anos, acusado de matar e ocultar o corpo do professor Gilson Cruz Nunes, de 63 anos. A vítima, morador do bairro do Cuité, em Campina Grande, estava desaparecida desde o dia 4 de maio.
O que parecia ser um desaparecimento acidental — inclusive com relato de que o professor teria sumido durante um banho de mar na praia da Penha, em João Pessoa — se revelou uma tentativa de enganar as autoridades. O próprio suspeito havia feito o comunicado aos bombeiros, levando à mobilização de buscas aéreas e marítimas, sem nenhum indício encontrado.
A suspeita da Polícia Civil cresceu com a ausência de provas do desaparecimento na capital e levou os investigadores a aprofundar os levantamentos sobre a rotina da vítima. Conforme apurado, Gilson e o suspeito teriam tido uma discussão acalorada no dia 4 de maio, na residência do professor. Desde então, ele não foi mais visto.
Conduzido à delegacia neste sábado, o suspeito, na presença de um advogado, acabou confessando o crime. Segundo seu relato, ele esfaqueou a vítima após o desentendimento, enrolou o corpo em um lençol e o enterrou em um orquidário pertencente ao professor, localizado na zona rural do município de Massaranduba. Para dificultar a localização do cadáver, ainda cobriu o local com concreto.
Equipes da Polícia Civil, com apoio do Corpo de Bombeiros e do Instituto de Perícia Científica (IPC), foram ao local indicado, onde localizaram o corpo concretado, confirmando a versão do assassino confesso.
O jovem foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver e agora permanece à disposição da Justiça. A polícia continua investigando os possíveis motivos que levaram ao crime.
Fonte: Repórter PB
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