
04/11/2025 às 05:49
Olá, amigas e amigos desse nosso programa que hoje embarca no “Trem Azul” da saudade deixada por Lô Borges, autor dessa e outras tantas canções que, ao lado de Milton Nascimento, selaram uma das parcerias mais geniais da nossa MPB. Destaque para um dos álbuns mais reconhecidos da música no mundo: o Clube da Esquina. Mas eis que de repente, a rajada do vento que no contexto da música representa o tempo e a memória …o “ trem” descarrilou.
Na voz de Elis, as lembranças das palavras não ditas, nos convida à reflexão sobre o que deixamos passar na vida como naqueles dias em que o trem partiu e a gente perdeu a viagem! Mas ainda bem que na estação do tempo, como a música que é eterna, há pessoas que fisicamente são mortais mas que têm a prerrogativa da eternidade porque haverão de continuar a viver na memória coletiva, na cultura e na história para todo o sempre! É o caso de Clara Charf que jamais deixou de fazer jus ao próprio nome que em latim significa a pureza, a luz, a inteligência e transparência, virtudes associadas aos seres dotados de sabedoria e um caráter nobre. Como bem disse a “escriba errante”, jornalista Fernanda Pompeu:
“Clara Charf foi grande. Foi do tamanho dos seus 100 anos. Difícil dizer que ela apagou, porque uma vida com tamanha luminosidade fica gravada em todas e todos que tiveram o enorme privilégio de aprender com ela. Vá em paz, querida guerreira.”
E em memória queremos honrar seu legado com o registro de uma das muitas edições que contaram com a presença de Clara como a principal pauta desse nosso programa. Por exemplo, em 17 de junho deste ano, quando comemoramos o centenário da nossa guerreira da Paz!

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