Contra privatização, metroviários do Recife param estações do metrô

Cerca de 170 mil pessoas foram impactadas, na manhã desta segunda-feira (3), em Recife, com a greve dos metroviários.

Os trabalhadores, estudantes e demais pessoas que costumam usar o Metrô na região metropolitana do Recife tiveram que encontrar outra forma para chegar ao destino.

Na manhã desta segunda, as 37 estações estavam fechadas.

Como isso, os terminais de ônibus ficaram lotados de passageiros, desde cedo.

Para atender o aumento repentino da demanda, o governo do Estado, por meio do Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitano, reforçou a operação de ônibus e ativou três linhas emergenciais.

Foram colocados mais de 80 ônibus em circulação, nas 15 linhas que operam paralelas aos corredores das linhas Centro e Sul do metrô.

Essa greve foi anunciada na semana passada.

De acordo com a categoria dos metroviários, as reivindicações são pela melhoria na prestação do serviço; liberação de recursos; além da suspensão do modelo de privatização e a rediscussão da gestão do metrô.

Os trabalhadores denunciam que, no último dia 25, uma composição pegou fogo, colocando em risco usuários e o funcionário que conduzia o trem.

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos informou que já realizou a manutenção da rede na área destruída pelo incêndio.

O ramal demorou uma semana para ter as operações finalizadas, que só voltaram a funcionar no último sábado.

A Companhia também informou que acionou a justiça, no caso da greve, para que haja a retomada da operação do sistema o mais rápido possível.