25/09/2025 às 08:40
A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal reconheceu falhas da Polícia Penal no monitoramento da casa de Jair Bolsonaro um dia após a condenação na trama golpista.
O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde agosto no condomínio Solar de Brasília, na região do Lago Sul, área nobre da capital.
As explicações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal, nessa quarta-feira (24), após determinação do ministro Alexandre de Moraes.
O ministro queria informações detalhadas sobre a entrada e a saída de veículos no dia 12 de setembro, um dia após a condenação de Bolsonaro no STF.
Ao determinar a prisão domiciliar do ex-presidente, Moraes estabeleceu que todos os carros da residência e de visitantes fossem inspecionados pelos policiais penais.
Teriam ocorrido falhas em duas vistorias. Na primeira, às 13h16, a secretaria reconheceu que dois seguranças do ex-presidente saíram do imóvel, em um Jeep Compass, e foram identificados no relatório de entradas e saídas apenas como “pessoas”, e não com seus nomes.
Eles retornaram dez minutos depois com uma terceira pessoa, um outro segurança.
A segunda falha ocorreu às 16h22. O carro saiu novamente da casa, não houve menção de que apenas os seguranças estavam no veículo e também não foram feitas imagens da inspeção.
De acordo com a Seap, um agente responsável pelo monitoramento precisou ir à administração do condomínio para obter as imagens, que não foram disponibilizadas de imediato.
Para a secretaria, no entanto, as falhas de identificação não comprometeram a realização das vistorias na casa de Bolsonaro, havendo apenas a não indicação dos passageiros e do condutor, os quais foram devidamente informados no relatório apresentado.
*Com informações da Agência Brasil
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