Sousa/PB - 
27/05/2025 às 10:43
Você já se perguntou que Brasil queremos nos próximos 25 anos? Os brasileiros poderão responder por meio de consulta pública do Ministério do Planejamento e Orçamento, em conjunto com a Secretaria-Geral da Presidência da República, o que esperam para o futuro. A pesquisa pode ser respondida até 31 de maio na plataforma Brasil Participativo.
Alguns moradores de Brasília já deram uma prévia e responderam para a gente sobre como esperam que o Brasil esteja em 2050:
“O que eu queria é que realmente mudasse todo o amplo de educação no Brasil, para ele ser uma escola, realmente um ensino que te prepara e não só te joga e te faz você uma máquina, um robô".
“Para um Brasil que eu espero daqui a 25 anos, é que seja um ambiente mais seguro para várias pessoas morarem, porque a violência tá presente quase todo dia".
"Eu espero um país mais igual, com menos desigualdades, com menos pobreza. Um país que veja o seu povo como povo, como brasileiros que somos".
“Eu desejo ver um Brasil onde as mulheres sejam reconhecidas e valorizadas por sua sabedoria e potência. Um país que honra as suas raízes e cresce a partir de vínculos mais saudáveis, mais humanos e mais verdadeiros".
A secretária nacional de Planejamento, Virgínia de Ângeles, explica que a consulta pública foi criada para ajudar na formulação da visão de futuro da Estratégia Brasil 2050 e para identificar as prioridades do país nos próximos anos.
Segundo ela, é importante entender o que as pessoas esperam:
“A consulta pública ‘Que Brasil queremos nos próximos 25 anos’ se destina a captar a percepção da sociedade brasileira sobre os principais desafios e oportunidades que o Brasil tem para o seu desenvolvimento nos próximos 25 anos. E quais são os principais potenciais do Brasil que vão nos ajudar a chegar até lá. Com o maior engajamento, a maior participação da sociedade, nós temos mais chances de ver políticas públicas que são estruturantes para a transformação do país ter continuidade, para que a gente possa chegar ao Brasil mais desenvolvido, mais inclusivo, mais sustentável que nós desejamos”.
Sobre 2050 ser o ano escolhido como referência, a escolha ocorreu por ser o prazo determinado pelo Acordo de Paris para que se atinja a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa.
Além disso, a previsão de uma inversão na pirâmide etária brasileira até 2050 pode exigir ajustes significativos nas políticas públicas nas áreas de saúde, assistência social, educação e trabalho.
*Com supervisão de Rafael Gasparotto
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