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Com dívida de R$ 15 milhões em precatórios, Triunfo paralisa gastos e demite contratados

O principal gargalo apontado pela gestão atual são os precatórios

Da Redação Repórter PB

16/05/2025 às 17:38

Imagem Prefeito, Expedito Filho

Prefeito, Expedito Filho ‧ Foto: Divulgacão

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A cidade de Triunfo, no Sertão paraibano, entrou oficialmente em estado de calamidade financeira. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (16), com a publicação de um decreto assinado pelo prefeito Espedito Filho (PSB), válido pelos próximos 180 dias. A medida extrema tem como objetivo evitar o colapso administrativo diante de um cenário de endividamento alarmante que compromete a capacidade de funcionamento da máquina pública.

O principal gargalo apontado pela gestão atual são os precatórios — dívidas judiciais acumuladas por administrações anteriores — que somam mais de R$ 15,4 milhões. Desses, pelo menos R$ 3,8 milhões têm cobrança imediata, pressionando os cofres do município. Parte dessas dívidas já provocou o bloqueio de mais de R$ 2,8 milhões em contas bancárias da Prefeitura, comprometendo pagamentos rotineiros e investimentos.

Diante da gravidade da situação, a administração municipal iniciou uma série de cortes emergenciais. Estão previstas demissões de servidores comissionados e contratados — com exceção das áreas consideradas essenciais, como saúde, educação e assistência social. Eventos públicos também foram suspensos, contratos de aluguel estão sendo reavaliados e um Comitê Gestor de Crise foi instituído para monitorar diariamente os impactos financeiros e propor ações corretivas.

Segundo o prefeito Espedito Filho, a medida não é política, mas técnica. “Nosso compromisso é com a população. Não se trata de alarmismo, mas de responsabilidade. Precisamos manter os serviços funcionando e impedir que a cidade pare por causa de erros do passado que agora cobram seu preço”, declarou.

A expectativa é de que, com o decreto em vigor, o município possa solicitar maior flexibilidade orçamentária junto aos órgãos de controle e priorizar recursos para setores vitais.

Além disso, o decreto de calamidade pode abrir caminho para renegociações judiciais de parte da dívida, além de facilitar parcerias com o Governo do Estado e União, caso haja disponibilidade de apoio emergencial.

Fonte: Repórter PB

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