16/05/2025 às 17:10
Nos últimos dias, veículos da imprensa nacional vêm divulgando matérias que, direta ou indiretamente, tentam associar o nome de Jerônimo Arlindo da Silva Júnior, conhecido como “Júnior do Peixe”, ao presidente da Câmara Federal, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), no contexto das investigações sobre supostas fraudes envolvendo o INSS, deflagradas pela Polícia Federal.
Em nota à imprensa paraibana, Júnior do Peixe, natural de Marizópolis e atual Diretor de Políticas Públicas da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Rurais (CONAFER), contestou a tentativa de vinculação e disse estar surpreso com a repercussão.
“Nas últimas semanas, venho surpreso com a forma que querem me arrolar com todas essas manchetes que estão sendo divulgadas. Creio que seja por causa do deputado Hugo, que a gente votou e apoia”, afirmou.
Júnior destacou que nunca foi investigado em nenhuma das fases da operação e que seu nome não aparece em qualquer relatório ou denúncia formal.
“Dizer primeiramente que eu não sou investigado em nenhuma das fases [da operação do INSS], e em nenhuma sou citado. A CONAFER não está arrolada entre as entidades que foram publicadas pelo INSS neste primeiro momento”, pontuou.
Sobre sua trajetória no serviço público, Júnior explicou que sua nomeação ao Ministério da Pesca não teve qualquer ligação política com o deputado Hugo Motta, já que à época o parlamentar ainda era filiado ao MDB, e não ao PRB, partido responsável pela indicação ao cargo.
“O cargo que eu exerci no Governo Federal era do PRB. Não foi indicado por Hugo, somente para deixar bem claro isso. Acredito que o jornalista que publicou a informação não teria feito a pesquisa correta”, declarou.
O diretor lembrou que sua entrada no Ministério da Pesca se deu após prestação de serviço à Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e que, desde então, foi sendo nomeado em diferentes gestões graças ao seu desempenho técnico.
“Depois venho sendo nomeado ao longo dos governos. Acredito que por mais que a gente tenha a indicação política, a gente tem que ter competência para continuar. As viagens que foram feitas foram viagens de trabalho. Todos que trabalham em serviços públicos têm seus deslocamentos”, explicou.
Ele também ressaltou que sua função atual não está ligada à presidência da CONAFER, e que seu trabalho se restringe à articulação de políticas públicas para pequenos produtores rurais.
“Sou um diretor contratado. Existem vinte diretores contratados iguais a mim. O que faço é simplesmente para ganhar o pão de cada dia”, observou.
Ao final, Júnior do Peixe atribuiu a tentativa de exposição negativa ao seu vínculo de amizade com o deputado Hugo Motta.
“Quero ainda esclarecer que Hugo em momento algum faz, ou fez interferência nesta minha nomeação na CONAFER. Continuo aqui em Brasília, de cara limpa, erguida, e mais uma vez dizendo que não sou investigado em nenhuma das fases, e não tem meu nome citado porque sou diretor contratado. Querem levar como se eu fosse diretor-presidente. Não dirijo a entidade. Sou um diretor que faz as políticas públicas acontecerem”, concluiu.
Fonte: Repórter PB
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