Saúde realiza capacitação em acolhimento obstétrico para profissionais de enfermagem da Rede Materno-Infantil dos hospitais estaduais

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Atenção Especializada (Geae), da Gerência Operacional de Atenção Maternoinfantil e da Escola de Saúde Pública (ESP), realiza a Capacitação em Acolhimento e Classificação de Risco para Enfermeiros da Rede Maternoinfantil, nesta terça-feira (23), para a 1ª e 2ª Macrorregião de Saúde, no auditório do Hospital da Mulher D. Creuza Pires, em João Pessoa.

O objetivo é capacitar enfermeiros e coordenadores de enfermagem sobre a classificação de risco em obstetrícia, atualizando protocolos do Ministério da Saúde para otimizar o atendimento a gestantes e combater a mortalidade materna.

De acordo com a gerente executiva de Atenção Especializada da SES, Ana Rita Ribeiro, a capacitação visa normatizar o acolhimento obstétrico nas portas de entrada dos hospitais da Rede Estadual de Saúde, para manter um fluxo adequado e reduzir a morte materna. “O curso pretende padronizar os protocolos de atendimento entre os enfermeiros de toda a rede estadual de saúde. O impacto disso é a melhoria da nossa qualidade de assistência e a normatização dela, visando a redução da morte materna”, destacou.

A proposta da capacitação é de implementar atualizações com relação ao protocolo do Ministério da Saúde, no que se refere ao fluxo da classificação de risco aos protocolos, para que o tempo de atendimento da mulher gestante e da puérpera seja otimizado.

Segundo a gerente operacional de Atenção Maternoinfantil, Fátima Moraes, a capacitação realizada pela SES é crucial para qualificar a porta de entrada dos serviços de saúde. “Um bom acolhimento das gestantes permite classificar adequadamente o risco e as necessidades de atendimento, impactando positivamente no tempo e na qualidade do atendimento, além de aumentar a resolutividade dos serviços de saúde”, argumentou.

O fluxo do acolhimento começa desde a porta de entrada até dentro do centro obstétrico em todos os serviços independente da complexidade.

Para a técnica em saúde da Geae, Perla Carreiro, a perspectiva é de que todos os profissionais da enfermagem que atuam no acolhimento e na classificação de risco sejam capacitados. “Esse processo é o pontapé para trazermos essa implementação e dar apoio aos serviços no plano de ação, para que eles possam fazer isso de modo prático, e em conjunto com o suporte da SES”, falou.

A próxima capacitação em acolhimento e classificação de risco em obstetrícia acontece nesta quinta-feira (25), em Patos, para os profissionais da 3ª Macrorregião de Saúde.

Fonte: Repórter PB