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Solenidade

Saúde capacita enfermeiros e técnicos para a implantação do tratamento da sífilis na Atenção Básica, de Patos

A doença tem tratamento e cura

Da Redação Repórter PB

07/02/2019 às 17:31

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Divulgação ‧ Foto: Repórter PB

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu, nesta quinta-feira (7), uma capacitação para 80 profissionais, entre enfermeiros e técnicos, para a implantação do tratamento da sífilis na Atenção Básica (AB), de Patos, na sede do Samu; e nesta sexta-feira (8), participa da solenidade de apresentação do Plano Integrado de Enfretamento à Sífilis, da Prefeitura de Patos, na FIP, ambos pela manhã e à tarde.

Patos passa a ser o 28º município paraibano a implantar o tratamento da sífilis na Atenção Básica, tirando a Paraíba da posição de último lugar entre os estados brasileiros a incluir o tratamento da doença nas unidades da AB. Até o final de 2019 a meta é implantar em 53 municípios.

“Este é um momento extremamente importante para a saúde pública, pois, a partir dele, não só a prevenção está sendo estimulada como também vai melhorar o acesso da população para fazer o tratamento em qualquer Unidade de Saúde da Família”, explicou a chefe do Núcleo de IST/Aids, da SES, Joanna Ramalho. Joanna destacou um fato importante a partir da implantação do tratamento na AB: “O mais importante são as gestantes que vão ter acesso a este serviço evitando a transmissão vertical, ou seja, da mãe para o filho”.

Até agora, o tratamento está implantado nos municípios de Monteiro, Mamanguape, Conde, Marcação, João Pessoa, Belém do Brejo do Cruz, Bom Sucesso, Brejo do Cruz, Brejo dos Santos, Catolé do Rocha, Jericó, Mato Grosso, Riacho dos Cavalos, São Bento, São José do Brejo do Cruz, Patos, Baraúna, Barra de Santa Rosa, Cubati, Cuité, Damião, Frei Martinho, Nova Floresta, Nova Palmeira, Pedra lavrada, Picuí, Seridó e Sossego.

Sobre a doença - A sífilis em gestante é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica, causada pelo Treponema pallidum. De transmissão sexual e vertical, que pode produzir, respectivamente, as formas adquiridas e congênitas da doença.

A maioria das pessoas com sífilis tende a não ter conhecimento da infecção, podendo transmiti-la aos seus contatos sexuais. Isso ocorre devido à ausência de sintomatologia, dependendo do estágio da infecção. Quando não tratada, a sífilis pode evoluir para formas mais graves, especialmente os sistemas nervoso e cardiovascular.

Já a sífilis congênita é a consequência da disseminação do Treponema pallidum pela corrente sanguínea, transmitido pela gestante para o seu bebê. A infecção pode ocorrer em qualquer fase da gravidez, e o risco é maior para as mulheres com sífilis primária ou secundária.

Um bebê infectado pode nascer sem sinais da doença. Porém, sem tratamento imediato, a criança pode ter vários problemas, desenvolvendo feridas na pele, febre, icterícia, anemia ou inchaço no fígado ou baço, sofrer convulsões ou até mesmo morrer.

A doença tem tratamento e cura. Os exames de diagnóstico para a sífilis congênita são o VDRL, raios-X de ossos longos, hemograma e punção lombar, avaliação oftalmológica e audiológica. O tratamento é realizado com Penicilina.

Fonte: Repórter PB

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