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Diligências

Polícia Civil cumpre mandados de prisão por homicídios durante a Operação Lótus

O outro alvo das prisões foi um homem de 20 anos, que teve mandado de prisão temporária cumprido dentro da unidade prisional onde já se encontrava recolhido.

Da Redação Repórter PB

01/08/2025 às 12:50

Imagem Cumprimento de mandados de prisão

Cumprimento de mandados de prisão ‧ Foto: Reprodução

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A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia Especializada de Crimes contra a Pessoa da Capital (DCCPES), deflagrou, nessa quinta-feira (31), a Operação Lótus, voltada ao cumprimento de mandados de prisão temporária expedidos contra investigados por homicídios ocorridos na zona sul de João Pessoa.

A ação resultou em três prisões: um homem de 22 anos e outro de 19 anos foram presos temporariamente em razão do duplo homicídio que vitimou pai e filho no bairro de Paratibe, no domingo de Páscoa, 20 de abril de 2025. Na ocasião, os dois homens armados invadiram o apartamento onde a família almoçava e efetuaram diversos disparos. Jobson José Lima da Silva morreu no local, e seu filho, Jobson Angel Lima da Silva, faleceu posteriormente. Um bebê de apenas cinco meses, neto e filho das vítimas, também estava presente no momento do crime.

O outro alvo das prisões foi um homem de 20 anos, que teve mandado de prisão temporária cumprido dentro da unidade prisional onde já se encontrava recolhido. Ele é investigado pelo homicídio de Alandeildo Estevão da Silva, ocorrido em 22 de maio de 2025, na Comunidade do Balcão, bairro de Mangabeira. Alandeildo, que não tinha qualquer envolvimento com o crime, foi atingido por disparos de arma de fogo de forma aleatória enquanto aguardava o enteado na calçada para retornar da escola. As investigações apontam que ele foi executado injustamente apenas por estar no local durante a ação criminosa.

A Polícia Civil da Paraíba esclarece que o nome da operação faz alusão à flor de lótus, que nasce em meio à lama, mas permanece íntegra e resistente. O símbolo remete à atuação firme do Estado diante da brutalidade: mesmo em meio à dor e à violência, a Polícia Civil segue investigando e agindo para garantir justiça e combater a impunidade.

 

Fonte: Repórter PB

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