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Investigação

MP apura denúncia contra atual prefeito de Caaporã, em vídeo divulgado nas redes sociais

O prazo de tramitação de uma Notícia de Fato é de 30 dias, podendo ser prorrogada uma vez, por até 90 dias.

Da Redação Repórter PB

22/09/2025 às 15:00

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Imagem Prefeito de Caaporã, Francisco Nazário de Oliveira

Prefeito de Caaporã, Francisco Nazário de Oliveira ‧ Foto: Reprodução/Redes sociais

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O Ministério Público da Paraíba instaurou uma Notícia de Fato, para apurar informações divulgadas na imprensa local, noticiando entrega de valores em espécie ao prefeito de Caaporã, Francisco Nazário de Oliveira, em circunstâncias sugestivas de ilícitos eleitorais (captação e gasto ilícito de recursos – “caixa dois”) e criminais (corrupção passiva, fraude à licitação, peculato).

Para instaurar a NF, a promotora de Justiça Eleitoral Erika Bueno Muzzi considerou a reportagem veiculada em 16 de setembro de 2025, segundo a qual o atual Prefeito de Caaporã teria sido filmado recebendo uma bolsa contendo cerca de R$ 400 mil, às vésperas da campanha eleitoral de 2024. E que, após a posse, o prefeito rescindiu contrato anterior de coleta de resíduos e celebrou outro, sem licitação, no valor de R$ 3,2 milhões com uma empresa indicada pelo consultor financeiro com quem teria feito acordo e atualmente é Secretário de Articulação Política do município.

O procedimento do MPPB, instaurado no último dia 17 de setembro, estipula prazo de 10 dias para que o veículo de imprensa que trouxe a reportagem entregue o vídeo utilizado, a empresa contratada sem licitação seja notificada e a prefeitura encaminhe todos os documentos relativos ao processo de contratação, o prefeito e o secretário de Articulação Política citados sejam notificados e o Cartório Eleitoral apresente a prestação de contas referente a 2024 do então candidato à prefeito da cidade.

O prazo de tramitação de uma Notícia de Fato é de 30 dias, podendo ser prorrogada uma vez, por até 90 dias. A NF é uma etapa inicial, para coleta de informações e diligências preliminares. Depois disso, a promotora de Justiça vai avaliar se existe viabilidade de instaurar um procedimento investigatório, como o Inquérito Civil.

Fonte: Repórter PB

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