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Presidente da Câmara estuda sanções a parlamentares que dificultaram retomada dos trabalhos

Segundo o parlamentar paraibano, há solicitações formais de lideranças partidárias pedindo a responsabilização de alguns deputados envolvidos nos episódios de desordem

Da Redação Repórter PB

07/08/2025 às 22:02

Imagem Deputado Federal, Hugo Motta

Deputado Federal, Hugo Motta ‧ Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta quinta-feira (7), que a Mesa Diretora da Casa está avaliando possíveis punições a parlamentares que protagonizaram tumultos durante a sessão de retomada dos trabalhos legislativos, ocorrida na quarta-feira (6).

Segundo o parlamentar paraibano, há solicitações formais de lideranças partidárias pedindo a responsabilização de alguns deputados envolvidos nos episódios de desordem. A decisão, conforme explicou, será tomada de forma colegiada, respeitando os trâmites regimentais.

“Existem pedidos de lideranças para punir este ou aquele deputado. Estamos avaliando. É uma decisão conjunta da Mesa. Mas está, sim, em avaliação a possibilidade de punição a alguns parlamentares que ontem se excederam, digamos assim, do ponto de vista de dificultar o reinício dos trabalhos”, afirmou Hugo Motta à imprensa.

Entre as medidas previstas, está a possibilidade de suspensão de mandato, conforme o regimento interno da Câmara. O presidente destacou que imagens e registros da sessão estão sendo analisados para embasar eventuais sanções disciplinares.

“Atitudes que não colaboram para o bom funcionamento da Casa precisam ser coibidas”, reforçou Motta, destacando a necessidade de manter a ordem e o respeito institucional no plenário da Câmara.

A condução do episódio gerou repercussão nos bastidores políticos e reacendeu o debate sobre os limites da atuação parlamentar durante momentos de tensionamento político. As punições, se confirmadas, podem estabelecer um novo parâmetro para comportamentos considerados incompatíveis com o decoro parlamentar.

Fonte: Repórter PB

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