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Senador Efraim: “Agora é aguardar a pauta; decisão cabe ao presidente do Senado”

A declaração ocorre em um contexto de reaproximação entre governo e oposição

Por Pereira Jr. • Articulista Polí­tico

07/08/2025 às 13:55

Imagem Senador, Efraim Morais

Senador, Efraim Morais ‧ Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

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O senador Efraim Filho (União Brasil-PB) voltou a comentar, nesta quinta-feira (7), os próximos desdobramentos do pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em entrevista à rádio Correio 98 FM, o parlamentar afirmou que a tramitação do processo está agora nas mãos do presidente do Senado Federal, a quem cabe a prerrogativa de pautar a matéria.

“A partir de agora, é aguardar. O poder de pautar o processo pertence exclusivamente ao presidente do Senado. Foi esse movimento de retomada do diálogo e da busca por consensos que motivou a oposição a suspender as obstruções”, declarou Efraim.

A declaração ocorre em um contexto de reaproximação entre governo e oposição. Durante a manhã, após reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), os oposicionistas decidiram liberar a pauta de votações, encerrando momentaneamente os bloqueios legislativos que vinham impondo nas últimas semanas.

Efraim também comentou os bastidores do encontro, revelando que, além do debate sobre o impeachment, foram tratados temas como a tramitação da pauta da anistia. “Essa pauta ainda precisa ser aprovada na Câmara dos Deputados. Só depois teremos uma análise mais precisa sobre como ela será recepcionada aqui no Senado”, explicou.

A liberação da pauta pela oposição tem sido interpretada nos bastidores como um gesto político de boa vontade para restabelecer a normalidade institucional, em meio a um cenário de tensão entre o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Apesar da abertura ao diálogo, o clima político segue delicado, com parlamentares divididos entre a pressão das ruas, a estabilidade institucional e os interesses partidários no processo de impeachment de ministros do STF.

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