05/12/2025 às 17:50
Partidos Politicos ‧ Foto: redes sociais
As movimentações eleitorais para 2026 já começam a ganhar contorno na Paraíba, e as primeiras projeções divulgadas por portais de notícias nos últimos dias chamaram atenção pela formação dos cenários para deputado federal. A disputa, tradicionalmente acirrada, promete ser ainda mais competitiva no próximo pleito — especialmente pela força dos atuais mandatários e pelas dificuldades enfrentadas por novos nomes em consolidar bases eleitorais robustas.
Em conversa com um importante analista político da Paraíba, compartilhada com esse articulista, e comentarista politico, Pereira Júnior, do Portal REPORTERPB, foi apresentada uma projeção preliminar das 12 cadeiras paraibanas na Câmara Federal, considerando os atuais detentores das vagas, estrutura partidária, capilaridade municipal, histórico de votação e posicionamento político.
Segundo o especialista, a formação atual do tabuleiro mira a predominância de grupos tradicionais e sinaliza que, se as eleições fossem hoje, a distribuição ficaria dividida entre o campo governista e o oposicionista da seguinte forma:
Campo Governista
Republicanos (Eleitos)
Hugo Motta
Murilo Galdino
Wilson Santiago
União Brasil / Progressistas (Federação)
Aguinaldo Ribeiro
Damião Feliciano
PSB
Gervásio Maia
Fábio Tyrone
Pollyanna Werton
PT
Ricardo Coutinho
Luiz Couto
Campo Oposicionista
PSD
Mersinho Lucena
Wellington Roberto
Podemos
Romero Rodrigues
Ruy Carneiro
Léo Gadelha
PL ou UP
Cabo Gilberto
George Morais
O analista chama atenção para um elemento crucial: a robustez das estruturas já consolidadas. Segundo ele, os nomes politicamente mais fortes possuem densidade eleitoral suficiente para “carregar a vaga” consigo em caso de mudança partidária.
“100% de confiabilidade! Dos mais fortes, quem mudar de partido leva a vaga para onde for!”, destacou.
Essa leitura mostra que, embora o cenário seja preliminar, movimentos internos como filiações, troca de legendas, formação de federações e alianças majoritárias podem redistribuir forças nos próximos meses.
Apesar disso, o especialista avalia que os novatos continuam enfrentando um ambiente hostil, com dificuldade de romper as barreiras impostas por estruturas partidárias já sedimentadas, redes de prefeitos e bases eleitorais historicamente construídas.
Observo que o quadro atual deve ser lido como um retrato momentâneo, sujeito a transformações até o período das convenções de 2026. A depender do desempenho das chapas majoritárias — especialmente para o Governo do Estado — alguns nomes podem ganhar força, enquanto outros podem perder terreno.
“Esse retrato é de hoje. Pode mudar? Pode sim — e acredito na possibilidade”, concluo.
Pereira Júnior

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