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Viva Maria analisa a relação entre gênero e a emergência climática

Rádio Agência

24/11/2025 às 07:03

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No Viva Maria desta segunda-feira, 24, a socióloga Jaqueline Pitanguy  analisa os dois temas que marcaram a agenda politica do país nos últimos dias: a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro e os resultados da COP-30, com destaque para as discussões sobre gênero e meio ambiente.

Para Pitanguy, a decisão judicial que levou à prisão do ex-presidente reafirma o funcionamento das instituições democráticas. Além  disso acredita que esses fatos  representam um marco no enfrentamento de diferentes formas de negacionismo que influenciaram políticas públicas recentes, sobretudo nas áreas de meio ambiente, saúde e direitos dos povos indígenas. A socióloga lembrou que a pandemia de COVID-19 deixou mais de 700 mil mortos no Brasil.

Em sua análise Jacqueline também comenta  os principais desdobramentos da COP-30, realizada em Belém. Segundo ela, a aprovação do Plano de Ação de Gênero de Belém recoloca a participação das mulheres no centro das estratégias climáticas globais. O documento, apoiado pela ONU Mulheres, estabelece diretrizes para ampliar o protagonismo feminino nas políticas ambientais.

Pitanguy ressaltou ainda que os impactos da emergência climática não são distribuídos de forma igualitária. Renda, raça, local de moradia e gênero determinam diferentes níveis de vulnerabilidade diante de eventos extremos. Mulheres e pessoas idosas estão entre os grupos mais afetados. A socióloga citou estudos que estimam cerca de 5 milhões de mortes anuais no mundo relacionadas a temperaturas extremas.

Ela defendeu avanços urgentes na redução do uso de combustíveis fósseis e afirmou que conter o aquecimento global exige ações articuladas entre governos, instituições e sociedade.

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