
18/11/2025 às 14:12
A Universidade Federal de Sergipe deu mais um passo acadêmico voltado para as políticas nacionais de inclusão e aos princípios constitucionais de promoção da igualdade e enfrentamento às discriminações baseadas em identidade de gênero.

O Conselho do Ensino, Pesquisa e da Extensão da Universidade aprovou a criação de cotas afirmativas para pessoas trans em todos os cursos presenciais de graduação.
As vagas serão ofertadas já para o primeiro semestre do ano que vem são extras. Sendo uma por curso e por turno, sem alterar a ampla concorrência e as demais políticas afirmativas, como as cotas raciais.
A medida aprovada por unanimidade busca reduzir a desigualdade histórica enfrentada pela população trans, marcada pela exclusão escolar e pelo difícil acesso ao mercado de trabalho. A Universidade também desenvolve outras políticas públicas para garantir a permanência deste grupo estudantil durante os anos de curso.
De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais, apenas 0,3% das pessoas trans chegam ao ensino superior aqui no Brasil. E são poucas, atualmente, as universidade federais que realizam política pública semelhante a do estado de Sergipe. Entre elas estão as Universidades Federais da Bahia, São Paulo e Santa Catarina.
No âmbito estadual, pelo menos cinco universidades estaduais já adotaram cotas de acesso à graduação destinada a pessoas trans: a Universidade do Estado do Amapá , da Paraíba, da Bahia, além da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e a Universidade de Feira de Santana.
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