21/10/2025 às 13:00
As emergências climáticas estão cada vez mais presentes nos noticiários e na vida das pessoas. Chuvas devastadoras no Rio Grande do Sul, secas mais severas no Nordeste, cheias e estiagens históricas na Amazônia. Incêndios no Cerrado, no Pantanal e cidades tomadas pela fumaça, como Brasília, Santarém e São Paulo.
Segundo os cientistas, esses fenômenos tendem a ocorrer com mais frequência e gravidade — resultado do aquecimento global. Os alertas sobre as mudanças no clima são feitos há pelo menos três décadas.
E dentro de alguns dias, o Brasil recebe a principal instância global de negociações sobre o clima: a 30ª Conferência das Partes, a COP30. O evento acontece de 10 a 21 de novembro, em Belém, no Pará, no coração da Amazônia.
Nos dias 6 e 7, ocorre a Cúpula de Chefes de Estado, que reúne líderes mundiais para definir compromissos e o tom das negociações. A COP foi criada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, assinada em 1992, na Cúpula da Terra, a ECO92, também realizada no Brasil.
Atualmente, 198 países fazem parte da Convenção. Ela tem como objetivo estabilizar a concentração de gases de efeito estufa e evitar interferências humanas perigosas no sistema climático.
O Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, o IPCC, aponta que o planeta já está 1,1 grau Celsius mais quente do que antes da Revolução Industrial. E alerta que, até 2030, o aquecimento pode se aproximar de 2 graus, caso as emissões não sejam reduzidas.
Nas próximas semanas, a Radioagência Nacional vai publicar dez episódios explicando os principais pontos da COP30 e dos acordos do clima da ONU — sempre às terças e quintas. No próximo, você confere como será a Conferência de Belém.
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