02/09/2025 às 11:38
A economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, frente ao período de janeiro a março, quando a alta ficou em 1,3%. Apesar da desaceleração, com esse resultado, o PIB, Produto Interno Bruto, que é a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil, registrou a 16ª alta consecutiva, atingindo o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta terça-feira (2) pelo IBGE.
A expansão dos serviços, em 0,6%, e da indústria, de 0,5% compensaram o recuo da agropecuária, de 0,1% no período. A pesquisa atribui o desempenho positivo da indústria, ao crescimento de 5,4% na área extrativa.
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,5%, enquanto o consumo do governo caiu 0,6%, e os investimentos tiveram perda de 2,2%.
De acordo com a coordenadora da Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a perda de ritmo de crescimento era esperada por causa da política monetária restritiva, ou seja, juros altos. Porém, os serviços e consumo das famílias atingiram patamares recordes e puxaram o PIB para cima.
Em relação ao segundo trimestre de 2024, a atividade econômica brasileira teve alta de 2,2%. No semestre e no acumulado em quatro trimestres, o PIB cresceu 2,5% e 3,2%, respectivamente.
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