Sousa/PB -
justiça Eleitoral

CABEDELO: Vitor Hugo questiona sentença que o tornou inelegível por 8 anos

A decisão, proferida pela juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues, acatou denúncias apresentadas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE)

Por Pereira Jr. • Articulista Polí­tico

25/06/2025 às 12:44

Imagem Ex-prefeito de Cabedelo, Victor Hugo

Ex-prefeito de Cabedelo, Victor Hugo ‧ Foto: Divulgacão

Tamanho da Fonte

O ex-prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo Castelliano, que voltou ao centro das atenções políticas após ter seu nome citado em decisão judicial da 57ª Zona Eleitoral, se manifestou nesta quarta-feira (25) sobre a sentença que o tornou inelegível por oito anos. A medida acompanha a cassação dos diplomas do atual prefeito André Coutinho (Avante), da vice-prefeita Camila Holanda (PP) e do vereador Márcio Alexandre (União Brasil).


A decisão, proferida pela juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues, acatou denúncias apresentadas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), dentro de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que apontou abuso de poder político, econômico e uso indevido da máquina pública durante as eleições municipais de 2020.

“Recebo com surpresa”, diz Vitor Hugo


Em nota oficial divulgada à imprensa, Vitor Hugo afirmou ter sido surpreendido pela decisão, destacando que, segundo ele, o próprio Ministério Público havia opinado por sua absolvição no processo.

“Tenho plena e total confiança na Justiça e vou, junto ao meu corpo jurídico, tomar as providências cabíveis para reverter essa decisão”, declarou o ex-prefeito.

LEIA MAIS - URGENTE: Justiça Eleitoral cassa prefeito, vice e vereador em Cabedelo por abuso de poder

Apesar da condenação, Vitor Hugo reforçou que pretende recorrer às instâncias superiores, onde acredita poder reverter a sentença.


A sentença judicial aponta que o ex-gestor teria exercido papel estratégico no esquema que resultou na eleição do grupo político atualmente cassado. A investigação se apoia em provas colhidas nas operações En Passant 1 e 2, conduzidas pela Polícia Federal e pelo Gaeco, que revelaram indícios de uso de benefícios públicos em troca de apoio eleitoral, compra de votos e suposta atuação de facção criminosa local no processo eleitoral.

A defesa de Vitor Hugo, por sua vez, sustenta que não há elementos concretos que comprovem sua participação direta nos fatos descritos, e que ele não concorreu a nenhum cargo nas eleições em questão.

Por Pereira Júnior

Ads 728x90

QR Code

Para ler no celular, basta apontar a câmera

Comentários

Aviso Legal:Qualquer texto publicado na internet através do Repórter PB, não reflete a opinião deste site ou de seus autores e é de responsabilidade dos leitores que publicam.