Sousa inaugura primeiro ambulatório exclusivo para pacientes com fibromialgia no Sertão da Paraíba

O Hospital Regional de Sousa (HRS) iniciou, de forma pioneira no Sertão paraibano, o funcionamento de um ambulatório especializado em fibromialgia. O anúncio ocorreu na última segunda-feira (26), durante as atividades do “Dia D dos Fibromiálgicos”, evento voltado à conscientização sobre a doença.

De acordo com a diretora da unidade, Paloma Abrantes, a iniciativa representa mais um passo na humanização e na ampliação do acesso aos cuidados em saúde. “Seguimos avançando para oferecer cada vez mais acolhimento e qualidade no atendimento aos pacientes”, destacou.

A criação do espaço resulta de uma articulação entre o Governo do Estado, a Prefeitura de Sousa — por meio das Secretarias de Saúde e de Assistência Social — e a Câmara Municipal. O ambulatório oferecerá acompanhamento multiprofissional, atendimento especializado e orientações terapêuticas, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas que convivem com a síndrome.

Repercussão

A novidade foi celebrada por pacientes e grupos de apoio. A sousense Dislene Ferreira, diagnosticada com fibromialgia, ressaltou a importância do serviço. “Parabéns pela conquista. Eu, como paciente fibromiálgica, fico feliz em saber que essa parceria vai ser uma bênção para todos nós”, declarou.

O Grupo Fibrosousa, coletivo que reúne pessoas com a condição no município, também emitiu nota de reconhecimento. “O Hospital Regional de Sousa se torna pioneiro na atenção à pessoa com fibromialgia, oferecendo atendimento multiprofissional e humanizado”, destacou o movimento.

Com a implantação do ambulatório, Sousa passa a ser referência regional no cuidado aos pacientes com fibromialgia, que antes precisavam buscar acompanhamento em outros municípios.

O que é fibromialgia

A fibromialgia é uma síndrome crônica caracterizada por dores musculoesqueléticas difusas, cansaço persistente, distúrbios do sono e alterações cognitivas e emocionais. Afeta majoritariamente mulheres e pode comprometer significativamente a rotina e o bem-estar.

Apesar de não ter cura, especialistas ressaltam que o tratamento multidisciplinar — que inclui acompanhamento médico, fisioterapia, apoio psicológico, prática de atividades físicas orientadas e suporte social — é essencial para o controle dos sintomas e melhora da qualidade de vida.

Fonte: Repórter PB