Sousa/PB -
recisiva

Empresário de São José da Lagoa Tapada se entrega na Polícia Federal em Patos, após ter nome envolvido na “Operação Recidiva”

Os suspeitos passaram por audiência de custódia e tiveram as prisões preventivas mantidas pela Justiça Federal

Da Redação Repórter PB

21/11/2019 às 22:29

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Os empresários Sérgio Pessoa Araújo e Francisco Amilton de Sousa Júnior, esse último natural de São José da Lagoa Tapada tidos como foragidos, se entregaram nesta quinta-feira (21) à Polícia Federal. Eles são investigados na quarta fase da Operação Recidiva, deflagrada nessa quarta-feira (20), que investiga fraudes na aplicação de verbas federais descentralizadas em convênios celebrados com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) nos municípios paraibanos de Ibiara, Santo André, Catingueira e Triunfo

Eles se juntam aos ex-prefeitos José Edvan Félix (Catingueira – PB) e Damísio Mangueira da Silva (Triunfo – PB) e ao secretário municipal de Santo André (PB), Samuel Zariff Marinho de Araújo, presos nessa quarta.

Sérgio e José Edvan foram encaminhados para o Presídio Regional de Patos, em sala especial para diplomados por nível superior. Damísio está preso no batalhão de Polícia Militar de Patos, em sala de Estado-Maior, porque é advogado. Já Samuel Zariff e Francisco Amilton estão em cela comum no Presídio Regional de Patos.

A operação

Nessa quarta, policiais cumpriram 15 mandados de busca e apreensão nas residências de investigados e sedes de empresas, bem como cinco mandados de prisão e um mandado de afastamento de função pública.

As medidas judiciais foram cumpridas em endereços em João Pessoa, Santa Rita, Campina Grande, Patos, Ibiara, Triunfo, Catingueira e Santo André, na Paraíba, além de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Todas as ordens foram expedidas pela 14ª Vara Federal em Patos.

A investigação que resultou na quarta fase da Recidiva foi iniciada a partir de análise do conteúdo apreendido na segunda fase da operação. A investigação demonstrou que um dos empresários envolvidos, um engenheiro, mantinha contato com diversos servidores e empreiteiros paraibanos, com intuito de fraudar licitações em cidades onde tinha acesso facilitado. As licitações fraudadas ultrapassam o valor de R$ 5,5 milhões.

Os investigados devem responder por dispensa ilegal de licitação, fraude licitatória, associação criminosa, peculato, corrupção passiva e ativa, além de lavagem de dinheiro. As penas desses crimes, se somadas, passam de 20 anos de reclusão. Com Portal Correio

Fonte: Repórter PB

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