Sousa/PB -
Viagem

Após prisão de Battisti, Bolsonaro diz que pretende ir à Itália

Ele quer participar da celebração da vitória dos aliados na 2ª Guerra

Da Redação Repórter PB

17/01/2019 às 18:46

Imagem Divulgação

Divulgação ‧ Foto: Repórter PB

Tamanho da fonte

De descendência italiana, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que tem a intenção de visitar a Itália no dia 8 de maio, data conhecida como o Dia da Vitória dos aliados na 2ª Guerra Mundial. Segundo ele, será a oportunidade para visitar a terra dos antepassados, que são da região de Lucca, na data que é celebrada a derrota da Alemanha nazista.

A entrevista do presidente foi concedida à RAI, emissora pública de televisão da Itália, durou quase 5 minutos, e foi compartilhada por ele em sua conta no Twitter com legenda em português.

“Vendo nossa agenda, gostaria muito de participar dessa comemoração que é sempre realizada. E saúdo nosso querido Exército Brasileiro e farei o possível para estar lá. E pela primeira vez visitarei a terra dos meus avós”, disse Bolsonaro.

Antes da visita à Itália, Bolsonaro deve se reunir, em Davos, na Suíça, com o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, que coordenou o processo de captura e extradição do ex-terrortista Cesare Battisti, de 64 anos, preso na Bolívia no último sábado (12). O presidente viaja no próximo domigo (20) para Europa.

“Direi ao Conte que não deve me agradecer [pela extradição de Battisti]. Nós que somos muito gratos a ele, porque nos livrou de um elemento que incomodava a maioria dos brasileiros. Será um belo momento, minha origem é italiana, minha família é originária de Lucca e será um prazer encontrá-lo em Davos.”

A prisão de Battisti, que havia fugido para a Bolívia, foi seguida do seu retorno para a Itália, onde ele cumprirá sentença pelo assassinato de quatro pessoas, na década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo, um braço das Brigadas Vermelhas.

Repercussão

Bolsonaro ganhou mais espaço na mídia da Itália após defender a extradição de Battisti. O presidente disse que ficou feliz por poder colaborar com a Justiça italiana. Acrescentou que o Brasil não abrigará criminosos e “prisioneiros políticos”.

“A mensagem é que o Brasil não será território de abrigo de marginais, de criminosos, de prisioneiros políticos, essa é a minha mensagem. Estou muito feliz por poder colaborar com todos os cidadãos italianos e brasileiros, para que o Battisti saísse daqui e cumprisse sua pena de crimes cometidos nos anos [de 19]70”, afirmou o presidente na entrevista.

Agência Brasil.

Fonte: Repórter PB

Ads 728x90

QR Code

Para ler no celular, basta apontar a câmera

Comentários

Aviso Legal: Qualquer texto publicado na internet através do Repórter PB, não reflete a opinião deste site ou de seus autores e é de responsabilidade dos leitores que publicam.