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Julgamento

Após anulação de júri, MPPB consegue condenação de réus no município de Conde

O MPPB interpôs uma apelação e a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça anulou o primeiro júri por entender que a decisão absolutória mostrava-se manifestamente dissociada das provas, já que os elementos colhidos indicam o envolvimento direto dos réus nos fatos.

Da Redação Repórter PB

03/10/2025 às 14:00

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Imagem Condenação de réus por homicídio

Condenação de réus por homicídio ‧ Foto: Reprodução

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O Ministério Público da Paraíba, em sessão de julgamento realizada nesta quinta-feira (02/10), obteve a condenação de Iago Patrício dos Santos e Geovane Nascimento de Souza pelo homicídio de Fabrício Luís Pereira, ocorrido em 2020, no município de Conde. Este foi o segundo júri com os réus, que haviam sido absolvidos no julgamento anterior. O MPPB interpôs uma apelação e a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça anulou o primeiro júri por entender que a decisão absolutória mostrava-se manifestamente dissociada das provas, já que os elementos colhidos indicam o envolvimento direto dos réus nos fatos.

No júri dessa quarta, o MPPB foi representado pelos promotores de Justiça Ernani Lucas Menezes e Lean Matheus de Xerez. O Conselho de Sentença acolheu o pleito do Ministério Público e condenou os réus por homicídio qualificado (meio que dificultou a defesa da vítima). A juíza Lessandra Nara Torres Silva estabeleceu a pena em 20 anos de reclusão para cada réu.

O caso

Conforme a denúncia do MPPB, a vítima era proprietária de um ponto comercial alugado para uma mulher, onde funcionava um bar. Em razão da não quitação dos alugueis, no dia 31 de outubro de 2020, Fabrício Pereira se deslocou até o local, a fim de pedir de volta o seu imóvel, tendo havido discussão entre a vítima e a mulher.

Entretanto, no dia 2 de novembro de 2020, durante o dia, a vítima retornou e solicitou a devolução do ponto, iniciando-se uma nova discussão. Neste momento, os réus, que estavam presentes, intervieram e entraram em luta corporal com a vítima. No mesmo dia, por volta das 23h, os acusados chegaram a um estabelecimento e a enteada de Fabrício, percebendo que os acusados procuravam por seu padrasto, ligou para ele avisando sobre a movimentação.

Não encontrando a vítima no estabelecimento, os réus se deslocaram até a residência de Fabrício, o abordaram e derrubaram, instante em que o réu Iago Santos sacou uma arma de fogo e deflagrou, pelo menos, três disparos contra ele, causando-lhe a morte. Em seguida, fugiram do local.

Fonte: Repórter PB

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