09/05/2025 às 10:15
A Polícia Civil da Paraíba deflagrou uma operação que desmontou um ousado esquema criminoso que vinha atuando com frieza e disfarces. A ação, batizada de “Operação Callidus”, teve desdobramentos entre a quarta (7) e a quinta-feira (8), com quatro pessoas presas sob suspeita de integrar uma organização especializada em invadir residências, roubar bens de alto valor e extorquir vítimas — tudo sob o disfarce de supostos agentes da Polícia Federal.
Segundo os investigadores da Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande, o grupo executava as ações com estratégia. Em 21 de março, no bairro Santo Antônio, os criminosos vestiram camisas com a falsa identificação da PF, invadiram uma casa, renderam os moradores com armas em punho e obrigaram as vítimas a fazerem transferências bancárias. Além disso, levaram pertences pessoais, incluindo uma arma de fogo.
As diligências começaram imediatamente após o crime. O primeiro suspeito, de 47 anos, foi capturado em flagrante apenas uma semana depois, no bairro de João Pessoa. Estava de posse de um dos veículos utilizados no assalto e foi enquadrado por adulteração de sinais identificadores do automóvel.
A partir daí, a teia foi desfiada. Outro envolvido, de 42 anos, foi encontrado em União dos Palmares (AL), dirigindo um carro também ligado ao crime, transportando mais de 100 quilos de maconha. As investigações ainda apontaram uma mulher de 29 anos, responsável por movimentar o dinheiro da quadrilha. Ela foi localizada em Lajedo (PE), escondida em uma pousada. Já o último detido, de 26 anos, foi surpreendido na cidade de Alhandra (PB), durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal.
Com o avanço da operação, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, em uma ação que contou com o apoio das polícias civis de Pernambuco e Alagoas, além da própria PRF.
A operação Callidus não apenas resultou em prisões importantes, como também serviu de alerta sobre a ousadia de criminosos que usam fardas e símbolos institucionais para enganar e oprimir vítimas.
Fonte: Repórter PB
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