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Prefeito de Marizópolis articula aliados para conter desgaste com denúncia de violação da Lei Orgânica

Por outro lado, o vereador Carlos José reafirmou que as provas apresentadas no pedido de afastamento são irrefutáveis

Da Redação Repórter PB

05/11/2025 às 20:58

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Imagem Lucas Braga com seus vereadores

Lucas Braga com seus vereadores ‧ Foto: divulgação

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Após o pedido de afastamento do prefeito de Marizópolis, Lucas Braga (PSB), protocolado pelo vereador Carlos José (Republicanos), sob a acusação de violação à Lei Orgânica do Município, o gestor se reuniu e almoçou com sua bancada de vereadores governistas nesta quarta-feira (5).

Fontes consultadas pelo Portal REPORTERPB informaram que o encontro teve como objetivo realinhar politicamente o grupo, buscando evitar surpresas quando o pedido for apreciado em plenário.

Em entrevista ao Portal REPORTERPB, o advogado Dr. Francisco Abrantes declarou que o prefeito está tranquilo em relação às acusações, afirmando existir documentação que comprova que ele não se ausentou do município por 19 dias, conforme alegado pelo vereador. Segundo a defesa, o prefeito realizou uma viagem internacional de apenas 14 dias, com todos os atos administrativos devidamente mantidos em funcionamento.

Por outro lado, o vereador Carlos José reafirmou que as provas apresentadas no pedido de afastamento são irrefutáveis e que confia na idoneidade dos parlamentares para que respeitem a Lei Orgânica Municipal.

“O gestor pode e deve viajar para onde quiser, pelo tempo que achar necessário, desde que passe o cargo ao vice-prefeito — o que não foi o caso”, afirmou o vereador.

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O presidente da Câmara Municipal, Diego Jerônimo, solicitou um parecer jurídico ao procurador da Casa, Dr. Adbon Lopes, para avaliar a legalidade e a constitucionalidade do pedido de afastamento antes de submetê-lo ao plenário.

Fontes ligadas ao governo municipal informaram que o almoço promovido por Lucas Braga com os vereadores da base, incluindo alguns que estavam politicamente afastados, teve clima de reconciliação e sinalizou uma tentativa de recompor a unidade do grupo.

Enquanto isso, Carlos José assegurou que, independentemente da votação na Câmara, levará o caso à Justiça comum, sustentando que há provas suficientes de que o prefeito descumpriu a Constituição Municipal.

Fonte: Repórter PB

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