11/09/2025 às 14:00
O Hospital Geral e do Câncer (HGC), da Rede Municipal de Saúde, está realizando atividades em alusão à campanha Setembro Amarelo, que tem como objetivo sensibilizar a população sobre a importância da prevenção ao suicídio e do cuidado com a saúde mental. A programação teve início nessa quarta-feira (10) com uma palestra voltada aos colaboradores.
Com o tema ‘Cuidar de quem cuida: saúde mental e prevenção ao suicídio’, a palestra conduzida pela neuropsicóloga Renata Burity, teve como foco os profissionais que se dedicam diariamente a prestar assistência aos pacientes e a importância de também receberem cuidados.
A coordenadora de Psicologia do HGC, Mariana Montenegro, destacou que o Setembro Amarelo é um convite à reflexão, à escuta e, sobretudo, ao cuidado e autocuidado. “Vivemos em um tempo em que falar sobre saúde mental se tornou uma urgência. O suicídio é um grave problema de saúde pública, mas também é uma realidade que pode ser prevenida com informação, diálogo e acolhimento”, afirmou.
Durante a programação, serão abordados temas relacionados ao autocuidado, à escuta qualificada e às formas de prevenção, reforçando a necessidade de diálogo e acolhimento no enfrentamento desse grave problema de saúde pública. As atividades seguem ao longo do mês, com o propósito de ampliar a conscientização, fortalecer vínculos e estimular práticas de cuidado integral em saúde.
Setembro Amarelo - O tema é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um grave problema de saúde pública e é a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no Brasil. Apenas em 2024 foram mais de 680 notificações por violência autoprovocada e 48 óbitos por suicídio. Em 2025, de janeiro a julho, 18 pessoas tiraram a própria vida e foram registradas mais de 630 notificações por violência autoprovocada.
Segundo o Ministério da Saúde, a violência autoprovocada compreende ideação suicida, autoagressões, tentativas de suicídio. Já os óbitos por suicídio correspondem aos registros de óbitos cujas causas foram caracterizadas como lesão autoprovocada intencionalmente.
Fonte: Repórter PB
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