
21/11/2025 às 13:47
A COP30 enfrenta sua maior crise diplomática após mais de 30 países, entre eles França, Alemanha, Reino Unido, Bélgica e Colômbia, rejeitarem oficialmente o texto apresentado pelo Brasil para o acordo final da conferência. Em carta enviada à presidência brasileira da COP, os países afirmam que o documento “não cumpre as condições mínimas para um resultado crível”, deixando claro que não aceitarão o rascunho atual.
O principal motivo da reação internacional é a exclusão total do tema dos combustíveis fósseis no texto brasileiro — justamente o ponto mais cobrado pela ONU, pela comunidade científica e por países europeus. A omissão foi classificada como retrocesso climático, manobra política e quebra de compromisso com a transição energética.
O ultimato é direto: se o Brasil não reescrever completamente o texto, não haverá acordo final.
Diplomatas classificaram a proposta brasileira como “inaceitável”, “insuficiente” e “politicamente amadora”. A situação piorou após um incêndio na Zona Azul da COP que levou à evacuação urgente, reforçando críticas sobre falhas de infraestrutura, riscos de segurança e improviso na organização do evento.
Como país anfitrião e presidente da COP30, o Brasil agora precisa refazer o documento, recuperar credibilidade e evitar que a conferência termine sem consenso — cenário que seria atribuído diretamente ao governo Lula.
A mensagem enviada pelas potências climáticas é inequívoca: ou o Brasil corrige o texto, ou o mundo derruba.
Fonte: Repórter PB
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