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Operação Prior

PF apura esquema de desvio de recursos públicos destinados aos serviços de saúde

A investigação apurou que o esquema criminoso pode ter causado um prejuízo de mais de 7 milhões de reais aos cofres públicos.

Da Redação Repórter PB

30/10/2025 às 08:15

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Imagem Ação contra desvio de recursos públicos destinados aos serviços de saúde

Ação contra desvio de recursos públicos destinados aos serviços de saúde ‧ Foto: Reprodução

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A Polícia Federal deflagrou, com o apoio do 9º Núcleo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual, na manhã desta quinta-feira (30/10), a Operação Prior, com o objetivo de aprofundar a investigação de desvio de recursos públicos destinados às ações de saúde geridas pela Secretaria Municipal de Saúde de Bagé.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. As buscas foram realizadas em Bagé/RS e Porto Alegre/RS, nos endereços ligados aos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Federal de Santana do Livramento.

Durante as buscas, foram apreendidos telefones celulares, notebook, documentos, mais de R$ 20 mil em espécie, joias e um revólver sem registro. Um investigado foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

O inquérito policial apurou que, entre os anos de 2018 e 2024, foram superfaturados os preços de quatro contratos firmados pelo Município de Bagé com uma cooperativa para a prestação de serviços de saúde. Os pagamentos apontados como indevidos à cooperativa contratada totalizaram mais de R$ 7 milhões em prejuízo ao erário.

A apuração revelou que pelo menos dois indivíduos que já passaram pela pasta foram beneficiados com o recebimento de valores da cooperativa contratada.

Também foi possível constatar que, no período de 2018 a 2022, o gestor da cooperativa contratada recebeu da própria instituição o total de mais de R$ 3,5 milhões, além de outros valores expressivos por intermédio de empresas ligadas à cooperativa.

Os investigados poderão responder pela prática de crimes de peculato, lavagem de dinheiro, modificação ou pagamento irregular em contrato administrativo e de associação criminosa.

Fonte: Repórter PB

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