
30/10/2025 às 05:48
Pêsames às Marias e a todo o povo brasileiro que, desde a última terça-feira, em meio à dor e à perplexidade, revive a barbárie das chacinas mais chocantes que o nosso país já experimentou.

Em 1992, o Massacre do Carandiru, considerado um dos episódios mais sangrentos do sistema carcerário brasileiro e uma das maiores violações de direitos humanos do país.
Em 1993, a Chacina da Candelária escandalizou o Brasil e o mundo, quando um grupo de extermínio composto por policiais militares assassinou oito jovens — a maioria, crianças — que dormiam na marquise da igreja, no centro do Rio de Janeiro.
E agora, acabamos de assistir à mais letal operação policial já realizada em nosso país. Um cenário de guerra, criado com o objetivo de prender traficantes do Comando Vermelho, no conjunto de favelas da Penha, no subúrbio carioca.
É impossível ficar indiferente ao extermínio de mais de uma centena de pessoas.
Não por acaso, a cientista social Silvia Ramos, coordenadora do CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania e da Rede de Observatórios de Segurança Pública, vê essa operação como um desastre, uma tragédia e, acima de tudo, um trauma para a cidade do Rio de Janeiro e para o Brasil.
Vamos ouvi-la!
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