
27/10/2025 às 22:23
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Supremo Tribunal Federa (STF), na noite desta segunda-feira (27), embargos de declaração, um recurso para “sanar ambiguidades, omissões, contradições e obscuridades” da decisão do STF que o condenou por tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro é réu do núcleo 1 da trama golpista e foi condenado pela Primeira Turma do Supremo a 27 anos e três meses de prisão.

Os advogados de Bolsonaro pediram a revisão da dosimetria da pena, alegando ausência de individualização adequada e violação ao princípio da proporcionalidade. Segundo a peça da defesa, as circunstâncias negativas para o estabelecimento da pena não estão presentes no acórdão e que "chegou-se, sem qualquer cálculo, sem qualquer demonstração, ao elevado aumento da sanção" contra Jair Bolsonaro.
Nos embargos de declaração, os advogados também alegam que houve cerceamento de defesa durante o processo que levou à condenação do ex-presidente no STF. Dizem ainda que a defesa não teve tempo hábil nem acesso adequado às provas produzidas na fase de investigação.
Um dos argumentos da defesa é de que eles receberam 70 terabytes de dados, o que teria impossibilitado o exame de todo o material antes do fim da instrução. Os advogados também argumentam que foram negados pedidos de adiamento das audiências.
*Com informações da Agência Brasil
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