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Campina Grande 161 anos: Calçadão da Cardoso Vieira ajuda a contar história da cidade há cinco décadas

G1 PB

11/10/2025 às 19:47

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JPB2 especial celebra o aniversário de 161 anos de Campina GrandeVários lugares ajudam a contar a história de Campina Grande, município no Agreste da Paraíba que celebra neste sábado 161 anos. Mas um lugar em especial, o Calçadão da Cardoso Vieira, no Centro da cidade, chega aos 50 anos de fundação como um importante espaço de desenvolvimento e acolhimento. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias do PB em tempo real e de graçaCalçadão da Cardoso Vieira, no centro de Campina GrandeFoto: Erickson Nogueira/g1Foi no "Calçadão Jimmy de Oliveira", nome original do espaço, que personagens icônicos da cultura campinense se tornaram conhecidos por quem passa pelo Centro da Rainha da Borborema. Nomes como Biliu de Campina (1949 - 2024), Biu do Violão (1943 - 2025) e vários outros estão entre os que frequentavam o famoso calçadão. O projeto original do local é de 1972, mas somente três anos depois, em 1975, há exatos 50 anos, o calçadão foi inaugurado. Até hoje, vários elementos urbanos permanecem no espaço, como o Edifício Lucas, onde atualmente funcionada a loja do Treze.O futebol, aliás, guarda um capítulo à parte na história do espaço. Para os raposeiros, torcedores do Campinense, o Calçadão se chama Jimmy Oliveira. Para os trezeanos, Pedro Correia Lima. Divisão? Pelo contrário. O Calçadão agrega, une. Todos os dias, são milhares de pessoas no local. Milhares de histórias. Desde a concepção, através do arquiteto Renato Azevedo, já falecido, o espaço passou por, pelo menos, três grandes transformações. Na década de 80, o Calçadão cresceu, se estendendo pelas Ruas Venâncio Neiva e chegando até a Maciel Pinheiro. Em 1993, o espaço foi remodelado para o formato mantido até os dias atuais.Veja os vídeos que estão em alta no g1Para além da estrutura arquitetônica, que guarda uma importante parte da história principalmente do comércio de Campina Grande, o calçadão também conta a história de muitas pessoas que trabalham no lugar há anos. João Batista, chapeiro, que já foi engraxate, office-boy e agora trabalha numa lanchonete; Evani Henriques, empresária cujo negócio começou com os avós, virou lanchonete e resiste até os dias atuais; e seu Henriques, de 90 anos, que viu a vida passar diante de seus olhos pelo calçadão.Seu Henriques, conhecido por ter uma lanchonete tradicional no Calçadão da Cardoso Vieira, em Campina GrandeReprodução/TV ParaíbaSeu Henriques é dono de uma das lanchonetes mais tradicionais da região. Antes, o estabelecimento abrigava uma banca de revistas, mas para as gerações mais recentes a emblemática lanchonete de Henriques é um dos símbolos do Calçadão da Cardoso Vieira."Estou aqui há muito tempo. O calçadão mudou, era rua transversal, passava automóvel, tudo. Comercialmente ficou melhor [como calçadão]. Estou aqui há muitos anos e tem dado certo. Calçadão é calçadão, tem movimentação humana aqui né. O pessoal vem de fora, é um ponto de encontro", afirma o comerciante. Seu Henrique, assim como muitos outros comerciantes que trabalham há tantos anos no local, ajudam a contar a história de uma Campina que pulsa persistência e trabalho. Para ele, o grande segredo é a gentileza pela qual o povo campinense é conhecido."O segredo é a qualidade, a atenção do público, tratamento prioritário a quem compra. Sou realizado", finalizou. [inserir vt de ademar]Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

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