12/09/2025 às 06:19
Saudações rádio-apaixonadas para todo mundo que hoje tem a oportunidade de homenagear uma emissora que marcou a Era de Ouro do rádio em nosso país: a gloriosa Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
“Viva as cantoras do rádio!” Memória e história do rádio no Brasil. Um veículo que tem relação direta com o homem que, nos idos de 1923, sonhou o rádio como a escola dos que não tinham acesso a ela: Roquette Pinto, considerado o pai do rádio. Já naquela época ele estava convicto da função social a ser desempenhada por esse meio de comunicação. Sabia que o rádio seria capaz de levar aos confins do Brasil notícias, informações e reflexões que contribuíssem para o processo de conscientização política da população. Seu desejo e sua persistência em permitir o acesso de todos a uma forma de educação acessível se traduzem hoje na missão das rádios públicas do nosso país, unidas cada vez mais por uma comunicação democrática e plural – uma comunicação que seja verdadeiramente a voz do Brasil.
Para quem, como eu, teve o privilégio de nascer justo neste 12 de setembro, data da inauguração da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, ouvir a aquarela de vozes que passaram pelos programas de auditório da Nacional – no Edifício A Noite, primeiro arranha-céu do Brasil, localizado na Praça Mauá e que também abrigou o jornal A Noite – é como ouvir Marlene e Emilinha no programa de César de Alencar. Meu coração grita o nome do Cauby, pego a revista do rádio e começo a me abanar: é uma faixa aqui, outra faixa ali. Nossa! Essa música com certeza marcou o início da minha vida como fã das cantoras do rádio e das novelas.
E quem quiser ouvir um pouco mais da história do rádio e das rádios da EBC tem mais é que seguir a “Trilha do Rádio”, blog do meu amigo Cláudio Paixão – não por acaso, rádio-apaixonado como eu, Mara Régia.
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