12/09/2025 às 08:33
A repercussão da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal foi imediata.
A defesa de Bolsonaro afirmou que recorrerá da decisão, inclusive em âmbito internacional.
Os advogados classificaram as penas como “absurdamente excessivas e desproporcionais” e continuarão defendendo que jamais houve participação em uma tentativa de golpe de Estado.
O senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, criticou o Supremo Tribunal Federal e o ministro Alexandre de Moraes.
O senador afirmou que o “jogo ainda não acabou” e pediu anistia ampla.
Aliados também reagiram ao julgamento.
Para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Bolsonaro foi condenado sem provas, em uma sentença injusta e com penas desproporcionais.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse que a decisão acirra as tensões políticas nacionais e aprofunda a divisão entre os brasileiros.
Por outro lado, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, lembrou o voto de Bolsonaro na sessão de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Segundo Gleisi, é o curso da história punindo quem defendeu a ditadura, uma lembrança para homenagear quem lutou corajosamente contra o arbítrio e a injustiça".
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, afirmou que a anistia serve para encerrar conflitos e conciliar lados, não para absolver quem tentou quebrar as instituições e atacar o povo brasileiro.
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