13/08/2025 às 08:08
Doença contagiosa que atinge principalmente os pulmões, a tuberculose também pode acometer órgãos como rins, cérebro e pele. Populações em situação de vulnerabilidade social são mais atingidas, devido às barreiras no acesso a serviços de saúde, saneamento básico e alimentação adequada, o que aumenta o risco de contrair e desenvolver a doença. Neste mês, celebra-se o Agosto Laranja, dedicado às atividades de conscientização, mobilização e combate à tuberculose.
A desinformação pode estigmatizar as pessoas que contraíram o bacilo de Koch, causador da doença. Para combatê-la, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro preparou um tira-dúvidas sobre a tuberculose.
Entre as verdades, está o fato de que a transmissão ocorre pelo ar, quando o doente espirra, tosse ou fala. Outro fato é que o tratamento dura seis meses, mas após 15 dias de medicação, o risco de transmissão já é muito reduzido ou inexistente. A consultora da Secretaria de Estado de Saúde para tuberculose, Ethel Maciel, aponta o erro mais comum cometido pelas pessoas que contraem a doença.
"A tuberculose tem um tratamento longo, de no mínimo seis meses, em que a pessoa tem que tomar o remédio todos os dias. O principal erro que pode acontecer é que, quando a pessoa começa a fazer o tratamento corretamente, tomando o medicamento certinho, ela começa a se sentir melhor. Algumas pessoas começam a achar que estão curadas e interrompem o tratamento".
É falso que a doença é transmitida ao usar o mesmo prato, copo, talheres, vaso sanitário, roupas e toalhas de pessoas contaminadas. Também erra quem diz que a tuberculose é uma doença do passado. Mesmo com avanços médicos, ela continua sendo um problema de saúde pública.
Segundo a Fiocruz, em 2023, a incidência da tuberculose no Brasil foi de 39,8 casos por 100 mil habitantes, acima da meta da OMS, que é de 6,7 casos por 100 mil. O estudo prevê que essa taxa, até 2030, será ainda maior: de 42,1 por 100 mil pessoas por ano.
Chamada de “mal do século” durante o século XIX, a tuberculose só teve a cura descoberta em 1943.
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