04/08/2025 às 13:53
O mês de agosto marca um importante movimento voltado para a saúde e bem-estar das crianças. É a Semana Mundial do Aleitamento Materno, aberta no dia 1º e que se estende até a próxima quinta-feira (7).
Com o slogan “Priorize a Amamentação: Crie Sistemas de Apoio Sustentáveis”, a iniciativa, batizada de Agosto Dourado, foi criada em 1992 pela Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação, rede que incentiva o aleitamento materno e os bancos de leite materno.
O tema deste ano reforçar que a amamentação, por si só, já representa uma escolha mais sustentável e amiga do meio ambiente, pois evita impactos causados pela alimentação artificial. A ideia é “promover o cuidado com a vida e o planeta através da amamentação”.
O leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil. De acordo com o Ministério da Saúde, a amamentação reduz em até 13% as mortes de crianças menores de cinco anos.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda a oferta de leite materno ao menos até os dois anos de idade da criança, sendo de forma exclusiva nos seis primeiros meses de vida.
Presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da entidade, a Dra. Rossiclei de Souza Pinheiro reforça que o leite materno é um alimento completo, e não precisa de qualquer complemento. Mas nem sempre amamentar é um ato simples. A servidora pública Geovana Fontinele, mãe da Maria Letícia, de 7 anos, e do Mateus, de 2 meses, conta que teve dificuldades para dar de mamar à primogênita. No entanto, hoje, ela sente mais tranquilidade ao alimentar o caçula, e incentiva outras mães a persistirem.
A amamentação protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de reduzir o risco de desenvolver hipertensão, obesidade e aumento de colesterol na vida adulta.
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