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Marco temporal opera como limpeza territorial

Folha Uol

01/08/2025 às 21:36

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No Brasil, ser defensor de direitos humanos significa colocar sua vida em risco. Segundo a Global Witness (2023), o Brasil continua entre os lugares mais perigosos do mundo para defensores, com dezenas de assassinatos por ano. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) registrou em 2022 um aumento de 25% nos conflitos agrários, muitos deles marcados por extrema violência contra lideranças indígenas, quilombolas e pequenos agricultores.

O cenário também é grave quando analisamos os ataques contra defensores de populações LGBTQIA+, negras e mulheres. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2023) revela um crescimento alarmante de ameaças e agressões contra esses grupos, frequentemente subnotificados devido à falta de proteção estatal. Essa violência é alimentada por um discurso político que, nos últimos anos, transformou os direitos humanos em alvo, associando-os de forma pejorativa a "ideologias" ou "inimigos da ordem ou do progresso".Leia mais (08/01/2025 - 21h36)

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