01/08/2025 às 20:40
Até este domingo (3), a 23ª edição da Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty, tem a sua versão também para o público infantil. Este ano, a tema da Flipinha é “Planeta Vivo, um convite a imaginar futuros possíveis para o mundo em transformação”.
Pelas ruas de pedras coloniais da cidade de Paraty, a criançada tem programação garantida. Há palcos e atividades voltadas ao incentivo da leitura e também muita inspiração, vinda de pequenos novos escritores, para criar novos mundos possíveis.
É o caso de Antonia Minchoni, de nove anos. Na Flipinha, ela foi convidada de honra numa mesa oficial da programação da festa literária. Antonia é poeta e autora do livro “O bocejo da serpente”, que tem inspirado outras crianças a escreverem, como ela mesma conta:
“Eu gostei muito de escrever um livro, até porque eu incentivei muitas crianças para escreverem livros também. Tipo um amigo meu, ele ligou para o meu pai e falou que queria publicar o quadrinho dele.”
Nesta edição, autores, ilustradores e artistas que exploram novas linguagens e formatos literários foram convidados para pensar as questões relacionadas à emergência climática, à diversidade de saberes, à vida em comunidade e à relação com a natureza.
O escritor Denilson Baniwa, do povo Baniwa, é um deles. Autor do livro infantil “A jabota poliglota”, ele tem levado a diversidade étnica até os olhos e ouvidos das crianças brasileiras:
“Contar histórias indígenas para as crianças brasileiras é muito especial. É como compartilhar uma parte da cultura brasileira que pouca gente conhece. E eu quero mostrar para as crianças que as populações indígenas no Brasil têm uma diversidade muito grande de idiomas e que é importante conhecer.”
A festa literária de Paraty deste ano celebra a poesia de Paulo Leminski. A programação completa pode ser conferida no site flip.org.br.
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