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Com toda a poesia de Leminski, Flip inicia sua 23ª edição

Rádio Agência

30/07/2025 às 21:32

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Começou nesta quarta-feira (30) a 23ª Festa Literária Internacional de Paraty. A Flip deste ano homenageia o poeta e músico curitibano Paulo Leminski, que viveu até 1989, e inspira toda a programação da festa.

Até 3 de agosto, os principais nomes da cena literária contemporânea brasileira vão estar nos palcos e nas ruas de casarios coloniais da cidade histórica que fica na divisa entre Rio de Janeiro e São Paulo.

A abertura da programação oficial da Flip contou com a presença do poeta e músico Arnaldo Antunes, que celebrou a obra de Leminski, com poemas, prosa e canções.

Entre os poetas convidados deste ano estão Alice Ruiz, Claudia Roquette-Pinto, Lilian Sais, Marília Garcia e Sergio Vaz.

Além disso, estão previstas 21 mesas literárias, com autores brasileiros e estrangeiros, e uma programação paralela com casas parceiras para celebrar a poesia, como explica a curadora da Flip, Ana Lima.

“O Leminski serviu pra gente como norte para montar uma programação, além de cheia de poesia, também com muita arte misturada. Ele fazia também música e pensava poemas visuais, então acho que isso está refletido um pouco na programação inteira e em todas as casas parceiras. Tem muita poesia por aí”.

Locais como Casa Poéticas Negras e Casa Sueli Carneiro também vão estar com programação paralela montada para discutir com autoras o protagonismo negro feminino. É lá que a jornalista Christiane Gomes, coordenadora de projetos da Fundação Rosa Luxemburgo, vai lançar a nova biografia da historiadora Beatriz Nascimento.

“Na Casa Poéticas Negras a gente tá com uma ocupação em parceria com a Oralituras Editora, o lançamento do ‘Eu sou atlântica: lugares e rotas de Beatriz Nascimento’, do Alex Ratts. Além de outras atividades junto com a Casa Sueli Carneiro, onde a gente vai falar na Marcha Nacional de Mulheres Negras, que esse ano completa 10 anos”.

A Flipinha, que traz a programação infantil, conta com autores, ilustradores e artistas que exploram novas linguagens e formatos, entre eles Denilson Baniwa e o grupo Barbatuques.

A programação da Flip este ano também está voltada para temas relevantes nos cenários nacional e internacional, como racismo, violência e desigualdade, guerras, meio ambiente e crise climática. 

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