21/07/2025 às 21:25
Livre do sarampo desde o final de 2024, o Brasil vive um momento de alerta sobre a ameaça da perda dessa certificação pelo aumento do número de casos da doença nas américas e em outras partes do mundo. Para evitar a reintegração do vírus no país, o Ministério da Saúde vem intensificando a vacinação e realizando ações nas regiões de fronteira, onde pode haver o risco de contágio.
O médico infectologista Eduardo Medeiros esclarece as principais formas de contágio do sarampo:
“É uma doença de altíssima transmissibilidade. Ela se transmite através de gotículas, de secreções, e por via aérea, através de aerossóis. Pequenas partículas podem ficar suspensas no ar, e você não precisa ter contato direto com um doente com sarampo. Você pode adquirir o sarampo estando dentro do ambiente onde um indivíduo esteja desenvolvendo a doença.”
De acordo com o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, a vacinação é a principal forma de evitar que doenças comuns no passado voltem a se espalhar pelo Brasil. Porém, manter a certificação é um desafio.
“Ter o país certificado contra o sarampo, como área livre do sarampo, é um grande desafio, porque, agora, a gente precisa manter essa certificação”, destaca.
O sarampo apresenta manchas avermelhadas pelo corpo, febre alta, irritação nos olhos, tosse seca e tem maior letalidade entre crianças. A vacina tríplice viral é a principal forma de evitar a doença, protegendo também contra a caxumba e a rubéola.
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