30/06/2025 às 21:38
O governo brasileiro decidiu refazer a autópsia no corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu ao escalar o Monte Rinjani, na Indonésia, em 21 de junho. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que vai cumprir voluntariamente o pedido de novo procedimento feito pela Defensoria Pública da União (DPU), que representa os interesses da família da jovem.
A decisão foi comunicada nesta segunda-feira (30) à 7ª Vara Federal de Niterói, no Rio de Janeiro, cidade natal de Juliana. Segundo comunicado da AGU, o corpo passará por novo exame assim que chegar ao Brasil.
O corpo de Juliana Marins deixará a Indonésia nesta terça-feira (1º). O voo segue para Dubai, onde será transferido para outro avião que irá para o Rio de Janeiro na quarta-feira (2).
Audiência
A justiça do Rio aceitou pedido de audiência urgente, que será realizada na tarde desta terça-feira, para definir a forma mais adequada de atender ao desejo da família de Juliana Marins. A previsão é que a necrópsia ocorra em, no máximo, seis horas após a aterrisagem em território nacional, para preservar evidências do acidente.
A principal controvérsia em torno da morte de Juliana está na possível omissão de socorro por parte das autoridades indonésias. Há ainda dúvidas sobre o momento da morte da brasileira após a queda na trilha do vulcão Rinjani.
A primeira autópsia foi realizada na quinta-feira, dia 26, em um hospital na ilha de Bali, e indica que o falecimento teria ocorrido logo após a queda da jovem, ainda no dia do acidente, devido a um forte traumatismo. Contrariando o laudo, imagens de drones de turistas sugerem que Juliana tenha resistido ao acidente inicial e esperado dias pelo resgate.
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