A Fiocruz impulsionou uma ferramenta para monitorar as propagandas em plataforma digital dos substitutos do leite materno. A plataforma foi desenvolvida por Cristiano Boccolini, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da fundação, e seu diferencial é a programação em código aberto e sua gratuidade.
Segundo Boccolini, o usuário tem controle do monitoramento, quais sites estão sendo acompanhados, quais palavras-chave são utilizadas e quais são os produtos de interesse, o que permite o acesso completo a todo o processo. O pesquisador ainda explica que a ferramenta consegue varrer sites comerciais, redes sociais, anúncios pagos (dark posts), entre outros, o que representa um grande avanço para a saúde pública, porque poderá, mais à frente, ser usada para monitorar propaganda de álcool, tabaco, cigarro eletrônico, refrigerante e outros produtos.
Um protótipo da plataforma foi apresentado nesta quarta-feira (22), Dia Mundial de Proteção ao Aleitamento Materno, em um evento paralelo da 78ª edição da Assembleia Mundial da Saúde, encontro da Organização Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça, que controu com a presença de autoridades nacionais e internacionais.
No Brasil, o aleitamento materno ainda é um desafio. Em 2019, apenas 46% dos bebês eram amamentados exclusivamente até os seis meses, e somente 35% até os dois anos.
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