18/02/2024 às 13:13
As indefinições politicas deixam muita gente a beira do abismo da derrota em Sousa ‧ Foto: rede social
Bloco de carnaval, “é mole, mais é meu”, desfilou nas ruas de Sousa neste sábado (17) com a essência, e atmosfera política das eleições em outubro.
O cenário foi perfeito para o “teatro das tesuras”. Explico: Neste teatro os políticos fingem ser oposição, quando na realidade estão em prol de um mesmo objetivo, deixando a população com uma falsa sensação de escolha.
A estratégia surgiu na Rússia através do Partido Operário Social Democrata Russo, influenciado pelas ideias revolucionárias de Karl Marx. Lênin, líder do partido, sugeriu que fossem criadas duas alas. De um lado, Bolcheviques. De outro, Mencheviques.
Os bolcheviques defendiam a revolução armada, visando instaurar o comunismo imediatamente. Os mencheviques acreditavam que a Rússia ainda precisava industrializar-se antes de se tornar socialista.
A divisão era apenas estratégica. Um teatro armado para dar ideia de oposição quando, na verdade, ambos os lados trabalhavam juntos.
Politicamente falando, até o dia 06 de abril, ponto crucial para ambos os lados da política sousense, fechamento em definitivo da janeira partidária, agentes políticos, costuram acordos de sobrevivência eleitoral a surdina.
Para quem é inteligente nas estratégias, observam cenários nebulosos para alguns personagens, capazes de serem derrotados antecipadamente. Outros, no entanto, continuam no passado, vivendo, e, esperando que líderes do seu condão tomem decisões por eles na nova era de articulações, e os salvem de situações cabulosos que o jogo do poder está conduzindo. Esse nível do tabulado é sinuoso, e muito perigoso, dá concessão a terceiro tomar decisão por você. Saiba conduzir seu próprio destino.
Os mais astutos, perspicazes, esperam com paciência de um Monge o momento exato para apresentar o xeque-mate, e assim poder se posicionar com condições de olho por olho, e conduzir ações que definirão futuro de outras personalidades que ainda devam se apresentar veementemente no campo de partida com poderes ainda não revelados.
Voltando ao cenário da folia de momo com o Bloco, “é mole, mais é meu”, ao julgar pelos encontros dos personagens da atual política sousense, através dos vídeos, e fotos espraiados nas redes sociais, podemos definir pelos gestos muitos “sorrisos amarelados”, “abraços de tamanduá”, “olhares, e apertos de mãos não correspondidos”, e “uma áurea nebulosa”, entre tantos, que ora eram amigos, e futuramente podem se tornar inimigos ferrenhos da política pelos assuntos internos mal resolvidos.
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Entretanto, no jogo do poder, temos quatro formas para dominação: político, econômico, familiar ou de persuasão, esse elemento social acompanha a humanidade desde os seus primórdios.
Quem souber dominar os quatro pilares do poder, tornar-se-á muito poderoso, e dominador. Lembre-se também: o poder é embriagante. Somente os sóbrios sabem conduzir suas decisões com inteligência.
No mais, continua o “teatro das tesouras” no poder político sousense.
Eu? Há! Somente observo!
Tenho Dito
Pereira Júnior
Editor do Portal REPORTERPB, e Analista político
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