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Servidores de Triunfo ficam sem salário do mês de Maio; prefeito culpa dívida milionária e bloqueio judicial

A medida inviabilizou, na manhã desta sexta-feira (30), o pagamento dos servidores municipais e a manutenção de alguns serviços administrativos.

Da Redação Repórter PB

30/05/2025 às 14:53

Imagem Prefeito, Expedito Filho

Prefeito, Expedito Filho ‧ Foto: Divulgacão

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A ingerência administrativa chegou às portas da Prefeitura Municipal de Triunfo, no Sertão da Paraíba, após o prefeito Expedito Filho anunciar uma dívida em precatórios no valor de R$ 3,1 milhões, o que motivou bloqueios judiciais na cota do FPM. A medida inviabilizou, na manhã desta sexta-feira (30), o pagamento dos servidores municipais e a manutenção de alguns serviços administrativos.

Em um vídeo de três minutos, gravado e divulgado em suas redes sociais, o prefeito Expedito Filho relatou o que chamou de “calvário financeiro” vivido pela gestão.

“Hoje é dia 30, dia de pagamento de nossos colaboradores, servidores efetivos e comissionados. Pela primeira vez, em 53 meses administrando esse município, nós não conseguiremos honrar com o pagamento integral da folha dos servidores”, destacou.

Segundo o gestor, a prioridade neste momento crítico é destinar os recursos carimbados — como os das áreas de saúde e educação — para o pagamento dos “servidores efetivos daqueles serviços essenciais, para que não sejam prejudicados”, completou.

Por outro lado, Expedito afirmou com clareza:

“Não conseguiremos arcar com o pagamento integral de todas as folhas em virtude da decisão” judicial que bloqueou os recursos financeiros do município para pagamento e quitação da dívida de precatórios.

O prefeito também declarou que o bloqueio comprometeu a capacidade de Triunfo de manter seus compromissos:
“Eu julgo ser uma decisão judicial muito brusca nesse sentido, porque torna o município de mãos atadas”, justificou.

Expedito Filho foi eleito prefeito de Triunfo com 82,91% dos votos. Paralelamente, sua esposa, Laís Raquel (PSB), venceu a disputa pela prefeitura de Poço de José de Moura, município vizinho, com 57,51% dos votos.

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A oposição de Poço de José de Moura ingressou com ações judiciais contra Laís Raquel, citando supostos envolvimentos políticos e econômicos do então gestor de Triunfo.

Na prática, os servidores, especialmente os comissionados, amanheceram esta sexta-feira (30) com as contas bancárias zeradas e sem expectativa concreta de pagamento nos próximos dias.

Até o momento, o prefeito Expedito Filho não apresentou nenhum plano emergencial de contingenciamento econômico para conter os efeitos da crise que afeta a administração municipal de Triunfo.

Fonte: Repórter PB

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